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Inel Brasil fala sobre dificuldades na implantação da geração distribuída de energia solar no Brasil e benefícios da taxação do sol

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 27/03/2021 às 11:41
Inel Brasil - geração distribuída - energia solar
Painéis de energia solar – Fonte: Reprodução Google

Especialista explica principais vantagem da nova PL de energia solar que propõe a “taxação do sol” na geração distribuída

O deputado federal Lafayette de Andrada, relator do Plano de Lei que busca taxar a geração distribuída de energia solar no Brasil, definiu que as emendas propostas são “justas e equilibradas”. A PL de 2019 que propõe a taxação do sol, constitui que as pessoas possam gerar sua própria energia em casa por meio de painéis solares, contanto que haja uma cobrança de taxas sobre a Geração Distríbuida (GD), ou seja, uma “taxação do sol”, como denominou o presidente, Jair Bolsonaro.

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O Presidente do Movimento Solar Livre, Hewerton Martins, diz que a iniciativa de taxação do sol, mesmo com a probabilidade de tornar a energia solar mais cara, significa que o Brasil viraria subdesenvolvida em energia solar fotovoltaica. Além disso, a PL que propõe a taxação do sol não deve ter impacto ambiental, tendo em vista que os painéis seriam instalados nas casas e prédios, aproveitando os espaços urbanos.

A missão é utilizar o dinheiro do subsídio e instalar painéis solares para todos. “Usando ou não, todos pagam a taxa mínima. Nesse projeto elimina-se essa tarifa para viabilizar que as pessoas em vulnerabilidade social tenham acesso à energia solar”, finalizou.

Os benefícios da geração distribuída solar no Brasil são inúmeros. Alguns deles são:

Redução de perdas durante a distribuição: Toda vez que a energia é gerada de forma centralizada, ela viaja por quilômetros até chegar aos devidos centros de distribuição, ou seja, a energia é enviada para diversos pontos, até chegar ao seu destino, fazendo assim, com que ocorram altos gastos coma construção de linhas de distribuição e também com que ocorram perdas durante o processo de transmissão. A geração distribuída colabora com a diminuição significativa dessas perdas, já que a maior parte do que se gera é consumido no próprio local.

Mais estabilidade para o sistema: Em momentos em que não pode suprir a demanda sozinho como, por exemplo, durante a noite e dias nublados, o excedente gerado anteriormente pode ser usado, fazendo com que o sistema se torne mais confiável com a geração distribuída, que faz com que seja evitado a falta de energia na unidade consumidora.

Redução dos gastos com energia elétrica: Vale ressaltar que, apenas em novembro do ano passado, os consumidores que geraram a própria energia ajudaram o setor a poupar mais de 400 milhões com as termelétricas, por conta da geração distribuída.

O crescimento da energia solar nos últimos anos

A distribuição de sistemas de energia solar no mundo tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Segundo a IEA, até 2022 o uso de energia solar poderá chegar a 30% em países como a China, Alemanha, Japão e EUA, que possuem uma maior capacidade instalada de geração.

No Brasil há uma matriz energética predominantemente renovável que se sobressai entre tantos países líderes em produção mundial. O nosso país conta com níveis de irradiação solar superiores aos de países onde projetos de aproveitamento de energia solar são explorados em larga escala, como Alemanha, França e Espanha.

Estima-se que a capacidade instalada de geração solar chegue a 13 GW em 2026, sendo 9,6 GW de geração centralizada e 3,4 GW de geração distribuída, de acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia.

Sobre o INEL Brasil

O Instituto Nacional de Energia Limpa e Sustentável (INEL Brasil) é um centro de inteligência para apoiar os esforços em prol das fontes de energia limpa e sustentável. A INEL Brasil tem o intuito de promover a democratização de acessibilidade da sociedade a uma energia limpa e mais barata.

O Objetivo da INEL Brasil é acelerar o ciclo de inovação para alcançar emissões líquidas zero até 2050. Segundo a INEL Brasil os seres humanos inovam há milhares de anos, da madeira ao carvão e ao petróleo, sua tecnologia se tornou cada vez mais eficiente.

A colaboração do Secretário de assuntos regulatórios da Inel Brasil, Lucas Cortez Pimentel foi de suma importância para o desenvolvimento desta matéria.

OBS: Este conteúdo se trata de uma entrevista exclusiva entre a Inel e CPG, qualquer replica para publicação em outros lugares devem ser colocados os devidos créditos ao autor e site.

Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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