Escalada de tensão após ataque na Caxemira resulta em ação direta do Exército indiano
A tensão entre Índia e Paquistão ganhou novos contornos. As Forças Armadas indianas anunciaram a realização da “Operação Sindoor”, com ataques a nove alvos localizados em território paquistanês e na região de Jammu e Caxemira, atualmente sob administração do Paquistão.
Alvos escolhidos e justificativa oficial
Segundo o Ministério da Defesa da Índia, os ataques foram direcionados a infraestruturas usadas para planejar e coordenar ofensivas contra território indiano.
Em comunicado oficial, o governo afirmou que as ações foram “focadas, comedidas e não escalonadas por natureza”.
-
EUA pressionam Mercosul por acordo para garantir acesso a lítio, nióbio e terras raras — enquanto China já controla cadeias globais e quer prioridade em contratos e fornecimento do Brasil
-
Tensão aumenta: EUA cercam a Venezuela e China entra na briga diplomática
-
Governo e Exército monitoram o deslocamento de navios norte-americanos após Trump oferecer recompensa de US$ 50 milhões pela captura de Maduro
-
EUA cancelam evento militar com Brasil e colocam em xeque cooperação histórica que garante acesso a armas e treinamentos estratégicos
O ministério também destacou que nenhuma instalação militar paquistanesa foi atingida e que a Índia agiu com “considerável contenção” na escolha dos alvos e na forma de execução.
O Exército paquistanês confirmou os ataques e acusou a Índia de lançar mísseis contra três locais em seu território.
Islamabad prometeu responder às agressões.
O porta-voz militar afirmou que o país está pronto para agir e que a situação está sendo acompanhada de perto. O presidente Trump se posicionou sobre o ataque indiano.
“É uma pena. Acabamos de ouvir sobre isso. Acho que as pessoas sabiam que algo iria acontecer com base em um pouco do passado. Eles vêm lutando há muito tempo. Eles vêm lutando há muitas e muitas décadas. E séculos, na verdade, se você pensar bem. Espero que acabe muito rápido.“
O estopim: ataque em Pahalgam
A operação indiana foi motivada pelo ataque de 22 de abril em Pahalgam, na região da Caxemira administrada pela Índia.
Na ocasião, homens armados com roupas camufladas abriram fogo contra turistas no prado de Baisaran.
O ataque deixou 26 mortos — 25 indianos e um nepalês — e foi considerado o mais mortal do tipo na região em 25 anos.
As vítimas foram surpreendidas durante a subida a pé ou a cavalo em uma área de acesso restrito.
O atentado ocorreu enquanto o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, visitava a Índia em viagem oficial.
Acusações e apelos por provas
Logo após o ataque, o governo indiano culpou o Paquistão, exigindo punição aos envolvidos. Islamabad, por sua vez, negou qualquer participação e solicitou uma investigação “neutra” sobre o incidente.
Além disso, países estrangeiros têm pedido moderação de ambos os lados.
Desde o atentado, as relações entre Índia e Paquistão pioraram.
Os países reduziram o diálogo diplomático, interromperam tratados bilaterais e expulsaram mutuamente cidadãos estrangeiros.
O Paquistão chegou a afirmar, no fim de abril, que possuía “informações confiáveis” sobre possíveis ataques da Índia.