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Novos impostos? Reforma tributária muda regras para quem aluga imóveis com início em 2026

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 23/10/2025 às 18:54
A partir de 2026, proprietários de imóveis alugados terão nova forma de pagar impostos com a reforma tributária. Saiba quem será mais impactado e como funciona a mudança.
A partir de 2026, proprietários de imóveis alugados terão nova forma de pagar impostos com a reforma tributária. Saiba quem será mais impactado e como funciona a mudança.
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A partir de 2026, proprietários de imóveis alugados terão nova forma de pagar impostos com a reforma tributária. Saiba quem será mais impactado e como funciona a mudança.

De acordo com informações divulgações pelo site O Povo, a partir de 2026, proprietários de imóveis alugados passarão por mudanças importantes na forma como pagam impostos.

A nova legislação tributária, que entra em vigor gradualmente até 2033, introduz o modelo do IVA dual, que substituirá tributos antigos como ISS, PIS e Cofins por dois novos impostos: IBS e CBS.

É importante destacar que as contas de consumo, como energia, água, gás e internet, continuam sob responsabilidade dos inquilinos. Essas despesas pessoais não fazem parte da reforma.

Novos impostos? Como será a tributação para aluguéis residenciais e temporários

Atualmente, quem aluga imóveis como pessoa física paga Imposto de Renda progressivo, com alíquotas que chegam até 27,5%.

Com a reforma, o aluguel será tributado pelo IVA, com alíquota próxima de 28%.

Porém, para o aluguel residencial tradicional, será aplicado um redutor de 70%, o que reduz o imposto efetivo para cerca de 8,4% da receita bruta.

Já para locações temporárias, com duração inferior a 90 dias, a tributação será mais alta.

Essas locações serão tratadas como serviços de hospedagem — semelhantes aos hotéis e plataformas digitais — com um redutor menor de 40%, elevando o imposto para aproximadamente 16,8%.

Quem será impactado pelas novas regras fiscais

Os principais afetados serão os donos de imóveis que possuem quatro ou mais propriedades alugadas, e cuja renda anual ultrapassa R$ 240 mil.

Também entram na lista pessoas com menos imóveis, mas que recebem mais de R$ 288 mil ao ano em aluguéis.

Além disso, a reforma também atinge pequenos construtores que venderem imóveis em menos de cinco anos após a conclusão da obra, bem como quem vender três ou mais imóveis diferentes dentro do mesmo ano.

Possíveis reflexos para os inquilinos

Embora os locatários não tenham mudanças diretas em relação às contas de consumo, é possível que sintam impactos indiretos.

Isso porque proprietários podem repassar os custos maiores da tributação para o valor do aluguel, provocando aumentos nos preços.

Assim, mesmo sem serem obrigados a pagar os novos impostos, os inquilinos poderão perceber reajustes que reflitam a maior carga fiscal dos donos dos imóveis.

Simplificação fiscal e novos desafios para o setor imobiliário

A reforma tributária tem como meta principal simplificar o sistema fiscal brasileiro, unificando impostos e tornando a cobrança mais transparente.

Para o mercado imobiliário, isso pode significar maior clareza, mas também a necessidade de adaptação.

Os proprietários e investidores precisarão se preparar para essa nova realidade, avaliando o impacto da reforma em seus ganhos e no mercado de aluguéis.

De forma geral, as mudanças que começam em 2026 são significativas para quem atua no setor imobiliário e para quem mora de aluguel.

Entender e se antecipar às novas regras será essencial para evitar surpresas e garantir o equilíbrio financeiro diante da reforma tributária.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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