O grupo BI Participações e Investimentos deu início ao processo de licenciamento de um segundo complexo de geração eólica offshore no Ceará
Localizado em Camocim-CE, o complexo é o segundo projeto de geração eólica offshore da BI Energia e o quarto do gênero no estado. Com 100 aerogeradores e capacidade instalada de 1,2 GW, o parque eólico recebeu autorização do Ibama para elaborar estudo de impacto ambiental envolvendo energias renováveis.
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Inegavelmente, o projeto de geração eólica deve demandar investimentos de R $ 14 bilhões, segundo o diretor executivo da empresa, Lúcio de Castro Bonfim Junior. Revela que, no dia 3 de julho, o processo de licenciamento ambiental foi iniciado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Outrossim, Bonfim detalha que, neste primeiro momento, a agência anuncia o termo de referência, que permite a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projeto envolvendo energias renováveis.
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A presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum, destaca que a chegada de parques eólicos offshore ao Brasil avançou a bom ritmo, demorando mais nas licenças ambientais. Segundo ela, a inclusão dessas usinas nos leilões contratados pelo Governo Federal não deve criar dificuldades.
Jurandir Picanço destaca que a alta disponibilidade cria um problema a ser superado pela energia eólica offshore
“O Brasil tem um excelente problema para resolver: muitas alternativas de energias renováveis: hidrelétrica, eólica onshore, biomassa, solar, gás natural e nuclear. Tudo com enorme potencial. Sendo assim, alguns países precisam importar ou depender do carvão. Essa é a questão ”, reflete.
Similarmente, o grupo BI Participações e Investimentos também é responsável pelo Parque Eólico Offshore Caucaia-Parazinho, localizado no município de Caucaia, com 598 MW de potência e investimento estimado em R $ 7 bilhões. Em operação desde 2016, o projeto já está mais avançado.
Por fim, o diretor-executivo lembra que entregou o EIA ao Ibama em dezembro de 2019, tendo recebido o retorno do Ibama na semana passada: rejeitado. “Eles nos deram 30 dias para demonstrar e estamos trabalhando. Na justificativa, pontuaram muito mais com relação ao termo de referência que ainda não foi publicado ”.