Contrato associativo entre Equinor e Repsol Sinopec é aprovado sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)
Equinor e Repsol Sinopec estão liberadas para gerenciar negócios de parte das reservas de gás natural do bloco BM-C-33, no offshore da Bacia de Campos. Foi aprovado nesta terça-feira (03/08) pelo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) o contrato associativo entre as duas gigantes do petróleo global.
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Segundo as companhias, o bloco na Bacia de Campos está na fase de avaliação de comercialidade e que as atividades futuras da concessão recebe influência significativa do reconhecimento de meios economicamente viáveis para a comercialização da produção de gás natural.
“A operação engloba a prospecção e avaliação conjunta de potenciais clientes, bem como o estabelecimento de condições comerciais a serem observadas para a negociação em conjunto, o que poderá resultar na formalização de contratos de fornecimento de gás de longo prazo (‘gas sales agreements’ ou ‘GSAs’), individuais para cada requerente”, afirmaram as petroleiras.
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O Cade não observa riscos à concorrência no mercado de gás natural
O Cade explicou que não vê riscos da associação entre as empresas sobre impactos na concorrência, considerando “as diminutas participações de mercado na produção de gás natural do Grupo Repsol e Grupo Equinor no Brasil”.
A Equinor e a Repsol Sinopec informaram ao órgão que a venda de longo prazo das reservas de gás do bloco deverá ter “impacto direto” em sua capacidade de tornar viáveis os investimentos exigidos para desenvolvimento de descobertas comerciais na concessão.
O ativo Offshore BM-C-33 operado pela Equinor e demais empresas na Bacia de Campos
A Equinor detém a operação desde setembro de 2016 e participação de 35% no bloco BM-C-33, localizado em 2.900 metros de lâmina d’água na Bacia de Campos. O bloco foi adquirido na sétima rodada de licitações (em 2005) e a parceria conta ainda com Repsol (35%) e Petrobras (30%).
No bloco, atualmente na fase de exploração, foram realizadas três descobertas no pré-sal: Seat (2010), Gávea (2011) e a grande descoberta de gás e condensado do prospecto Pão de Açúcar, anunciada em 2012.
Um total de quatro poços offshore de avaliação foram perfurados no bloco, confirmando um volume total recuperável de hidrocarbonetos estimado em cerca de 1 bilhão de barris de óleo equivalente.
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