Uma marca chinesa chegou ao Brasil prometendo revolucionar o mercado de carros elétricos, mas fracassou de forma surpreendente! Após um ano de operações discretas, vendeu apenas oito unidades e já deu adeus ao país. Com preços altos e pouca divulgação, o fiasco foi inevitável. Descubra os motivos dessa saída relâmpago!
Nem toda montadora que chega ao Brasil consegue se firmar no mercado.
Enquanto algumas marcas conquistam o público e se tornam gigantes do setor, outras não resistem à forte concorrência e acabam deixando o país de forma discreta.
Esse foi o caso da Seres, uma fabricante chinesa de carros elétricos que desembarcou no Brasil sem muito alarde e, pouco mais de um ano depois, já anunciou sua despedida.
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O histórico da empresa no país foi marcado por desafios e uma trajetória de baixíssimo impacto.
Desde sua chegada, em julho de 2023, até sua retirada definitiva, a marca enfrentou dificuldades para atrair consumidores e consolidar sua presença no mercado.
Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), em um ano de operação, a Seres vendeu apenas oito unidades de seus modelos elétricos.
Agora, a montadora encerrou todas as atividades no Brasil, desativou seu site oficial e até mesmo deu baixa no CNPJ, o que confirma sua saída definitiva. Mas afinal, o que levou a marca a um fracasso tão expressivo?
A chegada tímida e a despedida sem impacto
Diferente de outras montadoras que investem pesado em marketing e fazem grandes anúncios ao entrar em novos mercados, a Seres chegou ao Brasil de forma quase despercebida.
Seu lançamento ocorreu em julho de 2023, sem eventos de grande porte ou estratégias de divulgação agressivas.
O público brasileiro, acostumado a receber novidades do setor automotivo com certa euforia, praticamente não percebeu a entrada da Seres no mercado.
Sem um plano robusto de marketing e pouco conhecida fora da China, a montadora não conseguiu gerar interesse suficiente para atrair clientes em um segmento altamente competitivo.
Menos de um ano depois, em julho de 2024, a Seres suspendeu suas vendas, e agora, no início de 2025, a empresa já se retirou oficialmente do Brasil.
Até mesmo as redes sociais da marca pararam de ser atualizadas, indicando que a fabricante não planeja retomar operações tão cedo.
A venda de apenas 8 carros e preços nada competitivos
Os números de vendas da Seres no Brasil são impressionantemente baixos. A marca vendeu apenas oito unidades em um ano, sendo cinco unidades do Seres 3 e três do Seres 5, de acordo com a ABVE.
Importados diretamente de Xangai, na China, os modelos da marca foram lançados com preços considerados elevados para um mercado ainda em fase de adaptação aos veículos elétricos.
O Seres 3, um SUV compacto elétrico, chegou ao Brasil custando R$ 239.900, enquanto o Seres 5, um modelo mais sofisticado, foi comercializado por R$ 394 mil.
Os preços elevados, aliados à falta de reconhecimento da marca, tornaram os veículos pouco atraentes para os consumidores brasileiros.
Diferente de outras fabricantes chinesas, como BYD e GWM, que já conquistaram espaço no país com estratégias agressivas, a Seres não conseguiu gerar confiança no mercado.
O que deu errado para a Seres?
O fracasso da Seres no Brasil não foi causado por um único fator, mas sim por uma combinação de decisões estratégicas mal executadas e desafios do próprio mercado.
Entre os principais problemas enfrentados pela montadora, destacam-se:
- Falta de divulgação: A marca chegou ao Brasil sem uma campanha publicitária forte, tornando-se praticamente desconhecida do público.
- Design genérico: Os veículos da Seres não apresentavam diferenciais visuais marcantes, tornando-se pouco atrativos diante da concorrência.
- Venda exclusivamente online: No início das operações, a marca optou por um modelo de vendas totalmente digital, estratégia que não funcionou bem no mercado brasileiro. Posteriormente, a empresa tentou corrigir isso ao buscar lojas físicas, mas já era tarde demais.
- Preços elevados: Para uma marca nova e sem tradição no Brasil, os valores dos carros estavam muito acima das expectativas do consumidor.
Além disso, um ponto curioso sobre a Seres é sua relação com a gigante chinesa Huawei.
Embora fossem parceiras, a empresa de tecnologia não teve grande impacto na atuação da montadora no Brasil, o que pode ter frustrado algumas expectativas iniciais.
A concorrência das montadoras chinesas segue forte no Brasil
Apesar do fracasso da Seres, outras montadoras chinesas continuam expandindo suas operações no Brasil.
A BYD, por exemplo, se tornou uma das principais vendedoras de carros elétricos no país, enquanto a GWM (Great Wall Motors) também tem crescido de forma significativa.
O sucesso dessas empresas se deve, em grande parte, a estratégias de marketing mais agressivas, preços mais competitivos e uma abordagem mais alinhada às necessidades do mercado brasileiro.
Diferente da Seres, elas investiram pesado na construção de uma identidade forte no país.
Enquanto isso, a despedida silenciosa da Seres reforça uma realidade do setor automotivo: entrar no Brasil não é garantia de sucesso, e só as marcas que realmente entendem o mercado conseguem se firmar.
Cuidado dos oitos que comprou será que pode devolver os carros.
Sem marketing e um preço atrativo para o público brasileiro não prospera mesmo.
Se quer arrebentar de vender no Brasil. So trm uma tatica a seguir ( preço) a maioria dos brasileiros hoje nao condegue comprar carro pelo alto valor todo mundo sabe disso e da ate preguiçca de ver essas postagens falando como se nao soubéssemos