Honda registra no Brasil uma scooter elétrica com visual moderno, conectividade de ponta e autonomia de 80 km, desafiando gigantes do setor em plena transição energética.
Honda registra no Brasil scooter que anda 80 km com recarga de 6 h para enfrentar Yamaha, Shineray, VMoto e outras.
A montadora japonesa solicitou recentemente ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) o registro da scooter elétrica CUV e:, com autonomia de até 80,7 km e tempo de recarga de aproximadamente seis horas.
O movimento indica uma estratégia para consolidar presença no segmento de mobilidade urbana elétrica no país, em crescimento entre concorrentes como Yamaha, Shineray e VMoto.
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Registro da scooter elétrica CUV e: protege inovação no Brasil
A Honda protocolou o registro da scooter elétrica CUV e: no Inpi, seguindo uma estratégia de defesa de propriedade intelectual que impede cópias do design e da tecnologia — mesmo que ainda sem confirmação de lançamento oficial no país.
A scooter promete desempenho similar a modelos de 110 cc, com autonomia de 80 km e bateria recarregável em até seis horas.
O registro protege a inovação no mercado nacional de veículos elétricos leves — um segmento no qual Yamaha, Shineray e VMoto já atuam.
CUV e: busca liderança com motor potente e autonomia superior
A Honda registra no Brasil scooter que anda 80 km com recarga de 6 h pode ser detalhada:
Motor elétrico de 6 kW, equivalente a scooters de 110 cc.
Velocidade máxima: 83 km/h.
Autonomia: até 80,7 km com carga total.
Baterias: duas unidades Honda Mobile Power Pack, removíveis e recarregáveis em estações ou tomadas comuns.
Tempo de recarga total: cerca de seis horas (0–100%), ou 2,7 h de 25 % a 75 %.
Modos de condução: ECON, STD e Sport, que ajustam o consumo de energia, bem como desempenho e resposta do acelerador.
Essas características demonstram que a marca busca equilíbrio entre autonomia, velocidade e flexibilidade no uso urbano.
As recargas acessíveis em casa, trabalho ou estações públicas seguem a tendência global de democratização da mobilidade elétrica.
Equipamentos modernos e conectividade integrada
O modelo também oferece:
Painel TFT multifuncional, com dados de navegação, controle de áudio e chamadas.
Carregador USB tipo C.
Partida por chave presencial, dispensando a inserção física da chave.
Nas versões topo de linha, o sistema Honda RoadSync Duo traz navegação por GPS integrada, além de conectividade avançada ao smartphone.
Esses itens reforçam a proposta de produto premium dentro do segmento urbano.
Agregam praticidade ao deslocamento diário e atendem ao perfil do consumidor conectado.
Design leve e foco no uso urbano
A CUV e: compartilha conceitos estruturais do protótipo SC e: Concept, apresentado em 2023.
O design, com rodas de liga leve de 12″ e peso entre 117 kg e 118 kg, é adequado ao trânsito urbano de ruas estreitas e ciclofaixas.
Essa estrutura leve favorece manobrabilidade, reduz o desgaste de componentes e melhora o alcance com menos energia.
Na Indonésia, o modelo é oferecido em cores como Stellar Matte White, Silver e Black, além das variações Quantum nas versões com RoadSync Duo.
As opções de acabamento miram um público jovem, profissional e também o setor de delivery, que cresce no Brasil.
Concorrência: Yamaha, Shineray e VMoto já disputam espaço
Embora ainda não exista confirmação de abertura de vendas, a apresentação ao Inpi reforça que a Honda considera a entrada no mercado.
A concorrência local já foi estabelecida por modelos como a Yamaha EC-05, a Shineray EV, a VMoto e startups de mobilidade compartilhada.
A chegada da CUV e: pode acelerar a profissionalização do setor com tecnologia japonesa, rede de concessionárias ampla e serviços pós-venda consolidados.
Segundo dados do Sindicato da Indústria de Veículos Elétricos (Sindiveg), o setor de duas rodas elétricas cresceu mais de 30 % entre 2023 e 2024.
Programas de incentivo como o “Bolsa Bicicleta Elétrica” também ajudam a impulsionar a adoção em capitais brasileiras.
Vantagens ambientais e economia para o consumidor
A adoção de scooters como a CUV e: representa redução de emissões de CO₂, especialmente em trajetos curtos de até 10 km por dia.
Estudos do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) mostram que motos elétricas produzem, em média, 70 % menos CO₂ que as de motor a combustão.
Além disso, o custo de recarga pode ser até cinco vezes menor que o abastecimento com gasolina.
Nas versões mais completas, o sistema RoadSync Duo transforma o painel em um verdadeiro centro de comando para quem depende do veículo no trabalho.
Honda ainda testa aceitação antes de anunciar venda
Até o momento, o registro no Inpi não confirma lançamento.
Porém, a Honda já apresentou a scooter EM1:e a concessionárias brasileiras como teste.
Não há datas oficiais, mas a empresa segue protegendo sua tecnologia — o que pode indicar testes internos e homologação em andamento.
Parcerias com empresas de delivery ou incentivos governamentais poderiam acelerar a chegada da CUV e: ao Brasil.
CUV e: pode ser a scooter com maior rendimento da Honda
Para o consumidor, a chegada da Honda registra no Brasil scooter que anda 80 km com recarga de 6 h para enfrentar Yamaha, Shineray, VMoto e outras significa novas opções com segurança e qualidade.
O modelo reúne:
Alta autonomia, com recarga em casa ou estações públicas.
Conectividade completa, com navegação, chamadas e controle de mídia.
Design leve e ágil, ideal para o trânsito urbano.
Rede de atendimento confiável, com pós-venda estruturado.
Entretanto, para especialistas, a Honda ainda precisará enfrentar desafios de infraestrutura e cultura de consumo, que exigem investimento e educação do mercado.
Você compraria uma scooter elétrica com 80 km de autonomia e recarga em 6 horas, se o preço for competitivo?