Grevistas do estaleiro de construção naval Jurong Aracruz impedem entrada de funcionários e terceirizados são impedidos de trabalhar. Assista o vídeo abaixo
Há sete dias em greve, os trabalhadores do Estaleiro de construção naval Jurong Aracruz (EJA), seguem bloqueando a entrada da empresa na rodovia ES-010, na localidade de Barra do Riacho. De acordo com o diretor executivo do Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo, Roberto Pereira de Souza, disse que a empresa ainda não apresentou uma proposta aos trabalhadores. “Enquanto não tem proposta, fazemos todas as lutas para permanecer parados. Estamos aqui na porta aguardando uma proposta ser apresentada aos trabalhadores”, explicou.
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Greve do estaleiro de construção naval Jurong Aracruz impede entrada de funcionários. Assista o vídeo abaixo
A greve dos trabalhadores da Jurong, contou com bloqueios na ES-010. Os bloqueios ocorreram nos dois sentidos da via que dá acesso ao Estaleiro Jurong Aracruz. Fonte: Nova Onda Online
Greve é reflexo da insatisfação dos trabalhadores
Os funcionários da EJA estão reivindicando o reajuste salarial da inflação do período, de 10,42%, acrescido de mais 5%; que o ticket alimentação passe dos atuais R$ 520,00 para R$ 800,00 reais; que a empresa assuma 70% do custo operacional do plano de saúde e o seu reajuste anual, além de PLR da empresa, Participação nos Lucros e Resultados, no valor de R$ 3 mil reais por funcionário.
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Em entrevista à Rede Nova Onda na última quarta-feira (15), o diretor-executivo do Sindimetal-ES, Roberto Pereira de Souza, falou sobre os bloqueios realizados na última quarta-feira.
“Trata-se de um movimento feito pelos empregados diretos do estaleiro Jurong, que já não aguentam mais essa política de Singapura, que eles tentam empurrar goela abaixo dos trabalhadores. Não aguentam mais tantos salários baixos. Eles resolveram cruzar os braços e fecharam duas partes da Rodovia ES-010”, disse.
O diretor do Sindimetal destacou ainda que a alta adesão ao movimento grevista é reflexo da insatisfação dos trabalhadores.
Terceirizados são impedidos de trabalhar
“Os funcionários das empreiteiras foram paralisados também e estão passando por uma situação complicada. Eles saem de casa muito cedo, 4 horas da manhã, por pedido da própria Jurong, para eles fazerem o serviço que seria do empregado direto dela, que estão em greve”, completou.
“Eles estão revoltados. Mais de 90% dos trabalhadores diretos do EJA estão parados, o que é uma novidade para empresas grandes. É uma demonstração do alto nível de insatisfação dos empregados do estaleiro”, frisou.
Segundo informações não oficiais, a empresa deve pedir dissídio coletivo. Os dissídios coletivos são ações ajuizadas na Justiça do Trabalho para solucionar conflitos entre as partes coletivas que compõem uma relação de trabalho.
Com informações do portal Nova Onda Online.