Para reforçar o sistema elétrico brasileiro, Governo Federal contratará usinas termelétricas para aliviar a crise hídrica
Nesta quinta-feira (10), o Governo Federal, para reforçar a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas do brasil entre 2022 e 2025, aprovou a contratação de usinas termelétricas que, devido ao custo de produção mais alto, podem encarecer a conta de luz dos consumidores. A ação do Governo Federal, com o uso de usinas termelétricas foi tomada por consequência dos baixos níveis dos reservatórios das hidrelétricas das regiões Centro-Oeste e Sudeste, a fonte do setor de energia elétrica do Brasil, que estão com reservatórios abaixo dos 20%, quase no limite da operação.
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Secretário do MME se pronuncia
De acordo com Cristiano Vieira da Silva, secretário de energia elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), a ausência de chuvas nos próximos meses preocupa, e os reservatórios hidrelétricos estão em torno de 28% da capacidade de armazenamento.
Para se ter uma noção, se pensarmos em uma caixa d’água, 70% dela está vazia. É uma situação que precisa de muita atenção, por isso é preciso utilizar usinas termelétricas e economizar energia. O Brasil tem apenas dois meses pela frente, então temos até os meses de setembro, outubro e novembro até a caracterização da próxima estação úmida.
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O presidente Jair Bolsonaro, por meio de uma live realizada na quinta-feira (9), admitiu a crise e recomendou que os consumidores economizem energia em casa. De acordo com o presidente, se os consumidores puderem desligar ao menos uma lâmpada, que desligue, pois passamos pela maior crise hídrica da história do brasileira.
Em novembro, todos estão com a expectativa da época de chuva. Caso não chegue, teremos um grande problema. Entretanto é possível colaborar ainda agora, economizando energia elétrica.
Governo do MS abre mão do ICMS na conta de luz dos consumidores
Nesta sexta-feira (10) o governador Reinaldo Azambuja anunciou que não cobrará ICMS sobre a conta de luz enquanto a bandeira de crise hídrica persistir. Funcionando desde o dia 1º de setembro, a nova bandeira desenvolvida pela Aneel encarece a conta dos brasileiros, fazendo com que cada consumidor pague R$ 14,20 extra a cada 100 kWh consumidos.
O governador já havia decidido zerar o ICMS, mas como a Aneel criou a nova bandeira tarifária, foi preciso que o Governo desenvolvesse um novo projeto. Com esta decisão, o governo do MS está abrindo mão de pelo menos R$ 36 mil por trimestre.
O PL para a isenção do imposto será encaminhado à Assembleia Legislativa na próxima terça-feira (14). Quando for aprovado e sancionado pelo governador Reinaldo Azambuja, o PL beneficiará todos os consumidores de Mato Grosso do Sul na conta de luz até abril do próximo ano, quando a cobrança da bandeira da Aneel termina.
CMSE importa energia elétrica de outros países
Em agosto, o CMSE, criado pelo MME, importou energia da Argentina e Uruguai para evitar racionamento e até mesmo possíveis apagões. Além da importação, o uso de usinas termelétricas também aumentou. Em julho foram importados um total de 2.750 MW dos mesmos países.
Além disso, o Governo Federal criou dois programas voluntários, um para evitar o consumo de energia nas indústrias e o outro para que os consumidores residenciais gastem menos energia.