Medida que está sendo estudada pelo governo é bem vista pelo mercado, que não ficaria sobrecarregado e poderia analisar melhor as propostas
Dos três leilões que serão promovidos este ano pela ANP, um deles deve ser adiado. A informação veio do diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, no dia de ontem (24/05).
A ANP tem ouvido reclamações das petroleiras que alegam que vai ser muito difícil analisar todas as áreas oferecidas, só este ano serão 45, e também de falta de tempo hábil de conseguir a aprovação dos investimentos frentes a suas matrizes no exterior.
Os três leilões
O mês de outubro seria o mais sobrecarregado, com dois leilões, o da 16ª rodada de concessões, no dia 10, que inclui 36 blocos fora do polígono do pré-sal e o do dia 28 que envolve o excedente da cessão onerosa, também chamado de mega-leilão e conta com quatro reservas já descobertas pela Petrobras no pré-sal.
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O terceiro e último leilão está previsto para acontecer no dia 7 de novembro e serão ofertados cinco áreas do pré-sal.
Certo de fazer bons negócios com os leilões, Odonne não quer sobrecarregar as empresas, mas admitiu que ainda não há definição sobre o adiamento.
Há que se esperar a definição do Mega-leilão do pré-sal, que ainda aguarda liberação do legislativo para que o governo transfira para a conta da Petrobras os R$ 33 bilhões à Petrobras, afim de compensar a empresa pela queda do preço do petróleo em relação ao contrato assinado em 2010.
A Petrobras usará este montante para disputar ao menos duas áreas, que já demonstrou interesse, que custariam R$ 21 bilhões.
Frente as dificuldades de caixa do governo, o pagamento teria que ser aprovado pelo congresso.
Portanto não se sabe ao certo quais dos leilões seria adiado, mas o da Cessão onerosa deve acontecer, pois o governo conta com os R$ 106 bilhões que seria arrecado para reduzir o deficit fiscal deste ano.
Esta é a opinião de Oddone que declarou também que se for necessário adiar um dos leilões, seria o da 16ª rodada de concessões, mas que a decisão é do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Oddone chegou a afirmar que a 16ª rodada de concessões e o 6º leilão do pré-sal são os leilões mais atraentes que a ANP já elaborou e que espera em 2020 um calendário quinquenal com duas rodadas por ano.
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