A equipe econômica do governo reviu sua política para estatais e agora vai deixar de privatizar ao menos 12 empresas.
Hoje, são 134 empresas estatais, sendo que as 18 dependentes do Tesouro demandam cerca de R$ 20 bilhões ao ano. A intenção do ministro Paulo Guedes é vender as empresas para reduzir o endividamento público. Hoje, o valor das estatais corresponde a 27% da dívida líquida do setor público. Em 2010, a relação chegava a 60%. O governo ainda estuda o destino de outras empresas. É o caso dos Correios, que já teve a análise sobre a venda liberada por Bolsonaro.
Além de Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Ministério da Economia inseriu na lista de empresas que não serão vendidas oito das 18 estatais que dependem de recursos do Tesouro para sobreviver.
- Novo sensor de pneus de bicicletas envia leituras de pressão em tempo real, garantindo que ciclistas monitorem o psi e pedalem com segurança e eficiência
- VAGAS DE EMPREGO na Baru Offshore com salários a partir de R$2 mil + vale-refeição + plano de saúde + plano odontológico e outros benefícios; Oportunidades para marinheiro de convés, taifeiro e mais
- Mistério resolvido: Descubra por que o concreto da Roma Antiga durou milhares de anos enquanto o moderno se deteriora rapidamente
- Trabalhe HOME OFFICE na Saipem empresa referência no setor OFFSHORE; Oportunidades para engenheiros, rádio operador, estagiários e mais! Saiba como se candidatar para fazer parte da equipe
Entre elas, estão companhias do ramo militar como a Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul). Ligada à Marinha, desenvolve o submarino de propulsão nuclear. O projeto começou em 2012 e deveria ser concluído em 2025 — com o atraso, o término foi adiado para 2029.
Outra a ser mantida é a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), criada em 2013. Também ligada à Marinha, gerencia pedidos de embarcações, reparos navais e comercializa bens no setor. Permanecerá pública também a Indústria de Material Bélico do Brasil, que fabrica e vende produtos de defesa e segurança para clientes como Forças Armadas, polícias e clientes privados.
Bolsonaro também já se posicionou de forma contrária à venda daquelas consideradas estratégicas para o país. Também será mantida a Embrapa, ligada à Agricultura. A interpretação é que companhias como essa geram um valor que não é apenas medido pelo lucro ou prejuízo.
Há um conjunto de outras empresas consideradas no governo importantes para executar ações ligadas a políticas públicas e que, por isso, serão mantidas neste momento. São elas, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o Hospital de Clínicas de Porto Alegre e o Grupo Hospitalar Conceição. A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, também segue estatal.
Outras estatais podem ter um fim diferente da venda, como a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Recentemente, Bolsonaro afirmou em entrevista que ela deve ser extinta.
Empresas salvas da privatização ligadas à Defesa, Pesquisa e Hospitais
- Amazul (Amazônia Azul Tecnologias de Defesa)
- Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais)
- Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil)
- Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)
- CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais)
- Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares)
- HCPA (Hospital de Clínicas de Porto Alegre)
- GHC (Grupo Hospitalar Conceição)
Petrobras opera 95% da exploração de petróleo, após vinte anos do 1º leilão