O governo está considerando a possibilidade de retomar um crédito com linha de liquidez para os bancos, como medida para evitar uma crise de crédito no país. Esta medida pode ser utilizada em conjunto com o Pronampe, que foi criado durante a pandemia da covid-19 e oferece apoio às microempresas e empresas de pequeno porte.
Segundo informações do Estadão/Broadcast, as duas medidas estão sendo analisadas pela área econômica, o crédito com linha de liquidez está sendo analisado pois o risco de uma desaceleração intensa no crédito tem sido levantado pelo mercado financeiro. A preocupação aumentou com o caso da Lojas Americanas e com as sinalizações dos principais bancos do país sobre menor disposição para conceder empréstimos.
Apesar do cenário atual não ser o mais favorável, com taxa básica de juros (Selic) alta por um período prolongado, existem algumas alternativas que podem auxiliar na manutenção da economia brasileira. Segundo especialistas, a reativação do crédito com linha de liquidez para os bancos pode ser um meio viável para enfrentar tais dificuldades.
De acordo com o ministro da Economia, o governo busca formas de inovar e modernizar o setor financeiro brasileiro. O ministro destaca que as medidas emergenciais tomadas pela área econômica tem objetivo de preservar a saúde financeira dos bancos e garantir que as empresas possam obter empréstimos para realizarem seus investimentos.
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Contudo, outras medidas foram adotadas pelo Ministério da Economia para estimular os setores produtivos da economia brasileira. Dentre elas, estão a redução das taxas de juros nos financiamentos do BNDES, assim como a ampliação do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). Estes programas fornecem acesso facilitado a financiamentos para pequenas empresas e incentivam o crescimento dos setores produtivos.
Crédito com linha de liquidez: governo espera que essas medidas possam contribuir para minimizar os impactos negativos causados pela queda na demanda por crédito no Brasil. Através delas, pretende também proteger as microempresas e empresários individuais contra eventuais consequências adversas na economia nacional.
O Ministério da Fazenda anunciou que está estudando medidas emergenciais para aumentar a liquidez do mercado. Segundo Gabriel Galípolo, secretário executivo da pasta, um dos mecanismos em análise é similar ao adotado durante a crise de 2008.
A linha de crédito emergencial tem como objetivo fornecer liquidez aos bancos, usando como garantia uma carteira de ativos de renda fixa que possuem um bom rating.
Esses ativos são negociados no mercado secundário e o Banco Central oferecerá uma linha de crédito com juros um pouco acima da taxa DI (Desconto Interbancário). Então, também está sendo analisada outra alternativa complementar à primeira.
Atualmente, há uma Medida Provisória em tramitação no Congresso que trata da reformulação do programa Pronampe, voltado para o financiamento de microempresas. O governo espera que essas medidas possam gerar mais liquidez no mercado e oferecer maior segurança financeira para os bancos.
Segundo Galípolo, “a falta de liquidez é um problema real na economia brasileira e precisa ser resolvido rapidamente. Estamos trabalhando arduamente para encontrar soluções razoáveis e viáveis para dar apoio às empresas afetadas pela pandemia”. Ele afirmou ainda que o governo está comprometido em fazer o que for necessário para recuperar a economia brasileira através do crédito com linha de liquidez.