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Início Governo Bolsonaro continua na busca pela privatização da Petrobras e insiste na venda de três refinarias da estatal

Governo Bolsonaro continua na busca pela privatização da Petrobras e insiste na venda de três refinarias da estatal

27 de julho de 2022 às 09:36
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Em plena corrida eleitoral para os próximos meses, o Governo do presidente Jair Bolsonaro continua insistindo na venda de três refinarias da Petrobras e estendeu prazo para interessados mandarem propostas, como forma de acelerar privatização da estatal.
Fonte: Carta Capital

Em plena corrida eleitoral para os próximos meses, o Governo do presidente Jair Bolsonaro continua insistindo na venda de três refinarias da Petrobras e estendeu prazo para interessados mandarem propostas, como forma de acelerar privatização da estatal.

O cenário desta quarta-feira, (27/07), para o projeto de privatização da estatal Petrobras está cada vez mais instável e o Governo do presidente Jair Bolsonaro continua insistindo na venda de três refinarias da empresa. São elas a Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, as quais serão entregues à iniciativa privada como parte do projeto de desestatização da empresa de petróleo e gás natural.

Três refinarias da Petrobras seguem em processo de venda e Governo Bolsonaro continua buscando acelerar a privatização da estatal em corrida eleitoral 

Faltando apenas quase dois meses para as eleições e em meio a uma corrida pela reeleição, o Governo do presidente Jair Bolsonaro dá continuidade ao projeto de privatização da Petrobras com a insistência na venda de três refinarias da empresa à iniciativa privada. Essa é mais uma jogada do Estado para garantir a diluição da participação da União nas ações da empresa, a maior no ramo de petróleo e gás natural no Brasil. 

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As refinarias em questão são a Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, as quais, juntas, representam mais de 23% da capacidade de refino do país, que será controlada pela iniciativa privada no mercado nacional.

E, após o apoio do ministro Paulo Guedes, da Economia, e seus subordinados comandando a estatal, a Petrobras retomou a venda das refinarias, seguindo seu plano de aceleração do processo, uma vez que estendeu os prazos para a manifestação dos interessados na compra. 

Durante o mesmo dia em que o conselho de administração da estatal aprovou a indicação de Caio Mario Paes de Andrade, ex-assessor de Guedes, para presidência da Petrobras, a empresa anunciou a retomada da venda das refinarias com o apoio do Governo.

Além disso, o prazo final para a manifestação dos interessados, que antes seria no dia 15 desse mês, foi adiado para o dia 29. Entre as empresas que monitoram o processo, estão as  brasileiras Ultrapar e Raízen, as suíças Vitol e Glencore, as americanas Valero e CVR Energy, e as chinesas PetroChina e Sinopec, além do fundo Mubadala.

Processo de venda das três refinarias da estatal brasileira já havia sido acordado com o Governo em 2019, mas não conseguiu se concluir 

Durante os primeiros meses do Governo Bolsonaro, em abril de 2019, as refinarias Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, haviam sido colocadas à venda. Na época, o Governo buscava entregar 50% da capacidade de refino do país à iniciativa privada, como forma de baratear os preços dos combustíveis, mas a iniciativa não foi levada adiante.

Além disso, a Petrobras chegou a formalizar o processo de venda e concessão à iniciativa privada das três refinarias em 2021, mas acabou não conseguindo sucesso com nenhuma das estruturas. Agora, o processo volta à ativa e as empresas interessadas na compra das refinarias se movimentam para demonstrarem interesse em iniciar a negociação com a estatal e com o Governo Bolsonaro. 

No entanto, a Agência Estado informou que essas empresas não formalizaram propostas por nenhuma refinaria no prazo por conta da proximidade com a eleição e as discussões sobre o futuro da Petrobras e agora o Governo e a estatal se mobilizam para acelerar o processo a todo custo.

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