“Quero chegar no fim do ano que vem com a intenção de fazer uma operação de capitalização. Vamos ver se essa intenção vai se confirmar. A gente entende a complexidade, a sensibilidade do tema, mas estamos ao mesmo tempo otimistas que a gente vai conseguir desenvolver os estudos, os modelos, eu acho que tem muito interesse, vai ter muita cooperação nessa caminhada”, afirma ele.
Segundo Tarcísio, isso acontecerá assim que chegarem à conclusão de que “vamos conseguir fazer o investimento, cumprir o prazo de universalização do serviço, fazer mais ligações, fazer mais estações de tratamento, investir no reuso de água, na diminuição das perdas e ao mesmo tempo reduzir as tarifas”.
O atual governador acrescentou os estudos para que aconteça imediatamente a privatização as Sabesp. Tarcísio diz acreditar que a privatização deve seguir os mesmos modelos da Eletrobras. Em sua visão, Tarcísio, o governador de São Paulo tem que ter ainda uma conversa com o governador federal. Afirmou ainda que iniciou um diálogo com o governo e que “a relação com Brasília é republicana, como sempre disse que seria.”
Segundo algumas informações do Estadão, Tarcísio de Freitas disse que o a “bola da vez” e o saneamento básico e que os fundos de investimentos e os grandes investidores têm “muito interesse”. Entretanto, Freitas diz que o Marco do saneamento trouxe ainda mais “clareza” do ponto de vista dos regulatórios e que consideram como “difíceis” retrocessos ainda sobre esse sentido.
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Um decreto que foi publicado em São Paulo vai definir como funcionará o programa de parcerias de investimentos do governador nos estudos de sua privatização de empresas do estado, como por exemplo a Emae (Empresa Metropolitana de Água e Energia) e a Sabesp. As análises vão ser feitas por algumas empresas que serão contratadas e submetidas a um conselho apenas para isso, que será presidido pelo vice-governador Felício Ramuth (PSD).
O governo pretende atrair R$ 70 bilhões em investimentos em sua lista de projetos. Os decretos que criam os programas de parcerias dos investimentos e definem as regras para cada concessões, privatizações e parcerias de público-privada, ainda segue os moldes de cada programa do governo federal que tem sua existência desde 2016.
No início deste mês, a intitulada “supersecretária” de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, diz que o passo inicial para essa privatização da companhia de saneamento do Estado de São Paulo, será dado ainda nos cem primeiros dias da gestão, com muito estudo para ser contratados.
“Alguns outros modelos de desestatização para a Sabesp podem também ser avaliados”, conta Resende. Natália afirma que ainda irão detalhar todos os cenários, mas que já tem um pequeno “feeling”, ou até “sentimento” de como seguirá esse processo. Resende ainda afirma que enxerga de uma forma muito interessante o modelo de privatização que se deu com a Eletrobras. A supersecretária ainda conta que o governo de São Paulo “irá estudar a desestatização da Sabesp, abarcando a privatização” e ainda acrescentou: “Se esta for a melhor opção, caminharemos para isso”.