Minas Gerais e São Paulo estão na vanguarda da capacidade instalada de geração distribuída, com impressionantes 3,3 GW cada, demonstrando alto potencial de produção de energia limpa em ambas as regiões.
O empreendimento, resultado de uma parceria entre a Comerc Energia e a Vibra, recebeu investimentos no valor de R$ 2 bilhões. A usina já alocou quase toda a sua capacidade produtiva para a Liasa, uma das principais produtoras de sílico metálico da América Latina.
O mais recente complexo fotovoltaico a ser incluído na lista das maiores usinas do país foi o Hélio Valgas (662 MWp), o quinto maior do Brasil, localizado em Várzea da Palma, Minas Gerais.
A inauguração da usina ocorreu em 9 de novembro e contou com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB).
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Ranking de Capacidade de Geração Solar por Estado no Brasil
Em termos de estado, Minas Gerais e São Paulo lideram o ranking com 3,3 GW cada. Em seguida, Rio Grande do Sul (2,5 GW) e (2,3 GW) vêm logo atrás.
Outros cinco estados também superam a marca de 1 GW: Bahia, Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
O Brasil ultrapassou em novembro os 36 GW de capacidade instalada de energia solar fotovoltaica. Desse total, 25 GW são de sistemas de GD e mais de 11 GW em usinas centralizadas.
O setor de geração distribuída registrou um crescimento superior a 6 gigawatts em 2023, representando mais de 10% da produção total de energia elétrica do país e aproximadamente 70% da capacidade solar. Esses dados foram divulgados em um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).
Atualmente, o país conta com 2,2 milhões de usinas de microgeração e minigeração distribuídas, atendendo a 3,2 milhões de unidades consumidoras. A potência instalada é liderada pela classe residencial, com 12 GW, seguida pela comercial, que possui 7,2 GW, além da rural e industrial, com 3,7 GW e 1,8 GW, respectivamente.
A geração distribuída no Brasil está se consolidando como uma importante fonte de energia, principalmente no que diz respeito à capacidade solar. Essa tendência de crescimento sinaliza um promissor avanço no setor energético do país.
Em novembro, as instalações de energia própria no Brasil atingiram a marca de 25 gigawatts (GW) de capacidade. A maior parte desse total, 24,8 GW, é proveniente de painéis solares instalados em residências, edifícios e terrenos.
O restante da capacidade é composto por centrais geradoras hidrelétricas, usinas térmicas que utilizam biogás e biomassa e turbinas eólicas autônomas.
Fonte: EPBR