Parceria inédita explora potencial do GLP em piscicultura e microgeração de energia
A busca por alternativas energéticas sustentáveis na piscicultura recebeu um novo aliado: o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). A Copa Energia e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) iniciam uma parceria de pesquisa inovadora para expandir os horizontes do uso do GLP, com apresentação do projeto prevista para esta sexta-feira no auditório AGEAD/UFMS.
Oxigenação sustentável na piscicultura
Ancorado na Estação de Piscicultura da UFMS e com o aval da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o estudo mira na sustentabilidade energética na agricultura familiar. Ao optar pelo GLP como fonte energética para sopradores e aeradores – dispositivos cruciais que oxigenam a água – a ideia é substituir o uso da energia elétrica tradicional e geradores à diesel, que são menos amigáveis ao meio ambiente. Caio Turqueto, CEO da Copa Energia, ressalta a significância do projeto, apontando para a segurança que o GLP pode trazer, evitando catástrofes como a morte de peixes em falhas de energia.
Mais do que uma simples alternativa, o projeto oferece um impulso à piscicultura em pequenas propriedades, promovendo empregos e garantindo uma renda adicional às famílias. Isso pode ser crucial na luta contra o êxodo rural, fortalecendo o setor agrário brasileiro.
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Projeção global com visão local
A inovação do GLP como energia para piscicultura pode trazer o Brasil para um patamar tecnológico já explorado por outros países, onde o gás ocupa uma parcela significativa da matriz energética. No Brasil, a pesquisa visa beneficiar especialmente a produção de tilápia-do-Nilo e pacu, dois peixes que têm grande relevância na exportação nacional.
Neste sentido, a pesquisa é ainda mais relevante ao considerar o recorde recente de exportações da piscicultura brasileira, conforme destacado por estudos da Embrapa Pesca e Aquicultura.
Energia microgerada: o futuro é agora
Outro braço dessa parceria se estende à microgeração de energia baseada em GLP, já apontando resultados promissores. Este projeto, igualmente com a chancela da ANP, tem potencial de atingir impressionantes 75 megawatts. Marcelo Augusto Santos Turine, reitor da UFMS, celebra esta inovação e a colaboração entre academia, indústria e governo na busca por soluções energéticas avançadas para o Brasil.
A Copa Energia se destaca como líder na América Latina em engarrafamento e distribuição de GLP, servindo a mais de 10,5 milhões de lares mensalmente. Esta parceria reforça o compromisso da empresa em promover energia sustentável, fortalecendo o ecossistema energético brasileiro com inovação e tecnologia.
Fonte: Assessoria de imprensa da Copa Energia / GBR Comunicação.