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Futuro energético sustentável no Brasil exige transição energética, modernização das redes elétricas, cooperação regional em energia limpa e participação feminina no setor energético

Escrito por Rodrigo Souza
Publicado em 06/10/2025 às 08:57
O Brasil mostra prioridade no futuro energético sustentável durante evento de alto nível no Chile, reunindo 27 países para debater metas, estratégias e desafios do setor
O Brasil mostra prioridade no futuro energético sustentável durante evento de alto nível no Chile, reunindo 27 países para debater metas, estratégias e desafios do setor (Foto: MAPA)
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O Brasil reafirma compromisso com o futuro energético sustentável ao promover políticas que fortalecem transição justa, investimento em redes limpas, inclusão de mulheres no setor, integração regional e regulação clara

O Brasil mostra prioridade no futuro energético sustentável durante evento de alto nível no Chile, reunindo 27 países para debater metas, estratégias e desafios do setor, segundo uma matéria publicada.

O Ministério de Minas e Energia (MME) participou da X Semana da Energia da OLADE, em Santiago, onde foram abordados planejamento integrado, estabilidade regulatória e cooperação para ampliar energias renováveis.

Guilherme Zanetti Rosa, diretor do ministério, defendeu regras estáveis, equilíbrio entre tarifas e incentivos para garantir redes modernas, eficientes e redução de emissões de carbono.

O encontro enfatizou que 100% de segurança energética exige compromisso institucional, alianças regionais e inovação tecnológica.

Karina Sousa, diretora de Transição Energética, ressaltou participação de mulheres e jovens, mostrando que setor precisa de inclusão social.

Dados oficiais destacaram que a emissão de gases de efeito estufa no Brasil caiu 41% entre 2005 e 2023 no cenário projetado, enquanto investimentos em energia solar e eólica devem crescer 20% ao ano até 2025.

Instituições como SIESUR ganharam destaque por promoverem integração energética entre nações sul-americanas, favorecendo interconexão de redes e compartilhamento de infraestrutura.

Transição energética na América Latina é foco estratégico

Durante painéis no evento, o Brasil e os países vizinhos colocaram como central a transição energética na América Latina, procurando garantir fontes limpas como solar, eólica e hidrelétrica.

O debate envolveu aliança entre governos e setor privado para que metas sejam cumpridas em esforço coletivo.

O Brasil lembrou compromisso de reduzir emissões em 50% até 2030, conforme plano nacional submetido à ONU. O tema discutido incluiu certificação de créditos de carbono e mecanismos de fiscalização.

Modernização das redes elétricas eficientes promove estabilidade

Guilherme Zanetti Rosa apresentou proposta para modernização das redes elétricas eficientes, com investimento estimado em R$ 150 bilhões nos próximos cinco anos, visando melhorar conexão rural e urbana.

O sistema deve incorporar smart grids, digitalização e automação para reduzir perdas de energia que atualmente chegam a cerca de 15%.

As políticas tarifárias que equilibrem retorno para investidores e custo justo para consumidores também são essenciais.

Cooperação regional em energia limpa fortalece integração

Com a cooperação regional em energia limpa, os países participantes defenderam harmonização de mercado e padronização de normas para projetos transfronteiriços.

O Brasil citou o papel do SIESUR, plataforma que aproxima nações do sul para transmissão compartilhada e compra conjunta de energia.

A integração prevista inclui até 10 GW de capacidade interligada até 2030, segundo estimativas conjuntas de governos latino-americanos.

Participação feminina no setor energético garantia de justiça

Karina Sousa destacou que participação feminina no setor energético é essencial para tornar transição mais justa.

Ela lembrou que menos de 30% das ocupações de engenharia e gestão energética são ocupadas por mulheres atualmente, apontando necessidade de incentivos e políticas de capacitação.

Os programas de inclusão começaram em 2024 com bolsas para jovens mulheres em universidades e financiamento de startups de energia para empreendedoras.

Regulamentos estáveis para energia renovável elevam confiança

Os regulamentos estáveis para energia renovável foram tema central para atrair investidores. O governo brasileiro defendeu que marcos regulatórios previsíveis e seguros permitem retorno adequado, reduzindo riscos.

Uma lei federal foi citada com redução de burocracia em até 40% para aprovação de parques solares. As autoridades enfatizaram que contratos longos e garantias jurídicas são indispensáveis para captar US$ 10 bilhões em investimentos privados até 2028.

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Rodrigo Souza

Jornalista formado em 2006 pelo UNI-BH e com mais de 15 anos de experiência na produção de conteúdo otimizado para sites e blogs. Sou apaixonado pela escrita e sempre prezo pela credibilidade. Ao longo da minha carreira, já prestei serviço para diversos portais de notícias e agências de marketing digital na produção de matérias jornalísticas e artigos SEO.

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