Projeto Furnas, da Ero Copper, pode se tornar uma mina subterrânea de cobre e ouro de grande escala. Estimativas iniciais indicam um enorme potencial mineral, com impactos econômicos significativos para a região.
Em meio à vastidão da Amazônia, algo grande está prestes a acontecer.
O projeto Furnas, uma jazida de cobre e ouro localizada na Província Mineral de Carajás, no Pará, pode ser a chave para uma verdadeira revolução econômica na região.
Porém, o que exatamente está por trás dessa descoberta que pode transformar o cenário da mineração no Brasil e gerar milhares de empregos?
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A estimativa de recursos minerais anunciada pela Ero Copper Corp. coloca o projeto em destaque no setor.
Segundo a empresa, o depósito tem o potencial de se tornar uma das maiores minas subterrâneas de cobre e ouro do país.
De acordo com o Instrumento Nacional 43-101, a estimativa inicial de recursos minerais indicados alcança 35,2 milhões de toneladas, com um teor de 1,04% de cobre e 0,69 gramas de ouro por tonelada, o que resulta em cerca de 364.700 toneladas de cobre e 775.300 onças de ouro.
No caso dos recursos inferidos, a estimativa chega a 61,3 milhões de toneladas, com teor de 1,06% de cobre e 0,63 gpt de ouro, o que representa 647.400 toneladas de cobre e 1.235.600 onças de ouro.
Impacto e expectativas do projeto
David Strang, CEO da Ero Copper, expressou entusiasmo com o potencial de Furnas. “Essa estimativa inicial nos oferece uma base sólida para explorar ainda mais o potencial dessa mina”, afirmou.
O plano agora é avançar com perfurações na primeira fase do projeto, buscando melhorar a definição de zonas de alto teor de minerais e estender a profundidade da mineração, que atualmente atinge 300 metros verticais abaixo da superfície.
Mas, qual o impacto disso para o Brasil? O projeto promete não apenas extrair recursos valiosos, mas também criar empregos, infraestrutura e oportunidades de desenvolvimento econômico sustentável na região.
Segundo Strang, Furnas pode se tornar uma mina subterrânea de larga escala, beneficiando a economia local e reafirmando o Brasil como um dos principais players globais na produção de minerais essenciais.
A parceria que pode mudar tudo
Em julho de 2024, a Ero Copper assinou um acordo de earn-in com a Salobo Metais S.A., uma subsidiária da Vale Base Metals (VBM).
Esse acordo dá à Ero Copper uma participação de 60% no projeto Furnas, contanto que a empresa cumpra determinadas metas de exploração e desenvolvimento ao longo de cinco anos.
A parceria com a Vale é estratégica, pois a mineradora possui infraestrutura e know-how que podem acelerar a exploração e desenvolvimento da jazida.
O acordo também prevê que a Vale receba até 11% de “free carry” em despesas futuras de capital, caso a mina chegue à fase de construção.
Esse tipo de acordo fortalece a posição do Brasil no mercado global de minerais, com foco em práticas sustentáveis e de baixo carbono, algo que tem se tornado uma prioridade nas políticas industriais e ambientais.
Infraestrutura pronta para o crescimento
O projeto Furnas não parte do zero. Ele já conta com mais de 90.000 metros de perfurações históricas realizadas por empresas como a Vale e a Anglo American plc.
Além disso, a localização do depósito é extremamente favorável. Cerca de 15 km da área estão ligadas a uma infraestrutura regional robusta, que inclui estradas pavimentadas, uma planta de cimento de grande escala, uma subestação de energia e uma instalação de carga ferroviária operada pela Vale.
Esse nível de infraestrutura existente faz de Furnas um projeto altamente atrativo para investidores e para o desenvolvimento rápido da operação.
A proximidade com a planta de Tucumã, também operada pela Ero Copper, pode acelerar a implantação de tecnologias e métodos já testados, otimizando o processo de exploração e minimizando custos.
O futuro de Furnas e o legado da mineração no Brasil
Com o início das atividades de perfuração e desenvolvimento, a expectativa é que Furnas se torne um dos projetos mais importantes da mineração brasileira nos próximos anos.
A promessa de transformar a jazida em uma mina subterrânea de grande escala coloca o Brasil em uma posição de destaque no mercado global, principalmente no fornecimento de minerais essenciais, como cobre e ouro.
A Ero Copper e a Vale estão comprometidas em seguir práticas de mineração sustentável, buscando minimizar o impacto ambiental e maximizar os benefícios econômicos para a região e o país.
Com isso, a projeção é de que Furnas não apenas gere empregos, mas também impulsione o desenvolvimento de novas tecnologias e práticas de mineração que possam ser replicadas em outras partes do mundo.
Agora, resta saber: até que ponto esse projeto pode impactar a economia do Pará e o Brasil como um todo? Será que a mineração ainda é a resposta para o desenvolvimento econômico sustentável do país?
Se não tem empresa nacional para fazer a transformação do minério em produto para ser vendido somente no território nascional para os brasileiros em primeiro lugar então vai ser só um desperdício de recursos que os estrangeiros vão colocar a mão a preço de capim. Com investimento insignificante que não vai ser usado para promover a expressão das empresas relacionadas a mineração logística e fabricação de materiais nacional.
Pena que quem conduz o projeto é um monte de ladão!
Ah, que ladão destruidor de projetos! Se não fosse por ele, Furnas seria um paraíso de ouro e cobre!
Essa ERO só ladrãozinho
Essa exploração mineral vai toda para Canadenses e Australianos, esse povo acha que brasileiro é estúpido.
E os canadenses e australianos acham que brasileiro é estúpido? Que coisa mais engraçada! Afinal, eles investem em projetos que prometem gerar empregos e impulsionar o desenvolvimento econômico sustentável no Brasil. Eu acho que a burrice deve estar do lado deles.
Eles não acham, tem certeza!