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Localização RJ Tempo de leitura 3 min de leitura

Fundo árabe Mubadala assume dívida bilionária da Invepar e passa a controlar o metrô do Rio de Janeiro

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 11/04/2022 às 10:59
Atualizado em 03/06/2022 às 14:12
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Metrô do Rio

Além de assumir o metrô do Rio, o fundo árabe Mubadala comprou a refinaria Landulpho Alves, que pertencia à Petrobras, pelo valor de US$ 1,65 bilhão

O Mubadala, fundo de investimentos dos Emirados Árabes Unidos, assumiu ontem (08/11), o controle da Concessionária Metroviária do Rio de Janeiro, a MetrôRio, no lugar da Invepar. O processo autorizando a mudança, assinado pelo governador Cláudio Castro, foi publicado no Diário Oficial do Rio de Janeiro.

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O metrô do Rio estava anteriormente sob controle da Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A (Invepar), acionista majoritário do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Segundo o colunista do Globo Ancelmo Gois, o fundo árabe ajudou na reestruturação dos R$ 2.5 bilhões de dívidas da Invepar, em setembro. Em troca, ficou acordado que a Invepar abriria mão da concessão do metrô e da Linha Amarela.

No entanto, no caso da Linha Amarela, é preciso que haja a autorização da Prefeitura do Rio e do STF, onde o caso foi parar depois que o ex-prefeito Crivella chegou a encampar o pedágio da via.

A Invepar, que passa a focar no Aeroporto de Guarulhos, entrou em crise com os problemas da OAS, que teve que deixar a sociedade, depois da Lava Jato, nas mãos de um grupo de fundos de pensão.

Grupo Mubadala arrematou da Petrobras, por 1,65 bilhão de dólares, a refinaria RLAM, na Bahia

O Mubadala teve aprovada na última semana a compra de uma refinaria brasileira. A planta pertencia à Petrobras e o valor da transação foi de US$ 1,65 bilhão. A RLAM começou a operar em 1950 e tem capacidade para processar 330 mil barris por dia de petróleo.

Além da RLAM, estavam inclusos na venda 669 km de dutos que integram a rede da refinaria, incluindo oleodutos curtos (Becan 6”, Becan 8”, e 21 Oleodutos de petróleo e derivados, ligando a RLAM ao Terminal Madre de Deus) e oleodutos longos (ORSUB, ligando a RLAM aos Terminais de Jequié e Itabuna; ORPENE L1/14”, ORPEN 12” e ORPENE 8”, ligando a RLAM ao Complexo Petroquímico de Camaçari).

Odebrecht articula venda da petroquímica Braskem para Mubadala, o fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos

A petroquímica Braskem, empresa do Grupo Novonor – antiga Odebrech, está na mira de aquisição do fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, Mubadala. As negociações são sobre a compra de 50,1% da empresa que faz parte do programa de recuperação judicial da Odebrecht/Novonor.

A Petrobras, que é dona do restante da Braskem, parece não se opor ao negócio. A própria estatal já possui um processo em andamento com o fundo árabe, a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM).

Segundo o Broadcast Estadão, ainda é esperado que outros interessados entrem em cena, como a holandesa LyondellBasell, que pode retomar às negociações pela fatia na Braskem. 

A Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, com volume anual superior a 20 milhões de toneladas, incluindo a produção de outros produtos químicos e petroquímicos básicos. A empresa opera 41 unidades industriais, localizadas no Brasil, EUA, Alemanha e México, neste último em parceria com a mexicana Idesa.

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira de Produção pós-graduada em Engenharia Elétrica e Automação, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos, com mais de 7 mil artigos publicados. Sua expertise técnica e habilidade de comunicação a tornam uma referência respeitada em seu campo. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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