TST julga improcedente medidas da Petrobras, petroleiros decidem pela suspensão da greve e fazem convocação de nova assembléia
Conforme o Click Petróleo e gás informou ontem (25/10), a FUP havia feito um comunicado de greve a Petrobras que paralisaria toda a produção da companhia, a partir de 0h de sábado (26/10) caso não surgisse nenhum fato novo, seja do TST ou da estatal.
Pois bem, no final da tarde de ontem, o TST acatou alguma das melhorias que os petroleiros haviam solicitado em relação a proposta anterior da Petrobras recusada em assembléia no dia 19 de setembro.
Segundo vídeo, publicada pela FUP, em que o Coordenador Geral da entidade, José Maria Rangel, explica que o TST julgou inviável o aumento da assistência médica dos petroleiros pelo VCMH que limita em 30% do custeio da classe trabalhadora.
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Segundo o sindicalista foram acatados pelo TST, além desse ponto, que o turno de 12 horas só será implantado se aprovado pelos sindicatos locais, abertura de negociação com a empresa para que o limite de 2 horas extras diárias com metade indo para o banco de horas e metade sendo paga, a efetivação da cláusula de pagamento da mensalidade sindical no acordo coletivo, ao contrário do que rege a a MP 873 e que o acordo feito vale para os funcionários da Petrobras, subsidiária e para a Araucária Nitrogenados (ANSA).
Aprovação do acordo coletivo
Tendo em vista a apresentação destas propostas pelo TST, o sindicalista, após avaliação recomenda a todos os trabalhadores da Petrobras a assinatura do acordo coletivo de trabalho, que está sendo negociado desde maio, e a suspensão da greve.
Caso a empresa não acate as determinações do TST, fato que pode ocorrer, segundo o sindicalista, o movimento de paralisação pode ser retomado.