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FPSO de Pão de Açúcar operado pela petroleira Equinor, no pré-sal da Bacia de Campos, terá módulo inovador de tratamento de gás no topside

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 25/05/2021 às 10:24
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Plataforma de petróleo tipo FPSO / Fonte: Reprodução – Via Google

Macaé na mira da Equinor: polo cabiúnas receberá gás do FPSO de Pão de Açúcar, da Bacia de Campos, e muitos empregos serão gerados na cidade

O bloco de petróleo BM-C-33 em Pão de Açúcar, no pré-sal da Bacia de Campos, ganhará um sistema inédito de tratamento de gás natural instalado no topside da própria plataforma de produção. A medida veio para lidar com o grande potencial de produção de gás natural do campo. O ativo é operado pela petroleira Equinor Brasil (35%). Vale lembrar que o navio plataforma será interligado pela norueguesa ao Terminal de Cabiúnas, em Macaé, e muitos empregos serão gerados na região.

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“Essa solução, de fazer o processamento do gás natural em cima da plataforma, é inédita e inovadora do ponto de vista tecnológico. E sua aplicação foi muito importante para dar robustez econômica para o nosso projeto”, explicou Verônica Coelho, presidente da Equinor Brasil.

A expectativa é que o gás natural do campo esteja disponível ao mercado entre o final de 2026 e o início de 2027.

O presidente da Repsol Sinopec Brasil, Mariano Ferrari, reforçou que o objetivo é desenvolver o grande potencial de oferta de gás nacional. “É mais uma de uma série de inovações que estamos aplicando nesse desenvolvimento, que busca levar gás produzido no Brasil para o mercado do país”, afirmou.

Equinor e RSB fecham acordo para comercializar de forma conjunta o gás natural do BM-C-33.

A petroleira brasileira Petrobras é sócia da Equinor no projeto (30%), junto com a Repsol Sinopec Brasil (RSB), que detém 35% da participação. Ano passado, Equinor e RSB fecharam um acordo para comercializar de forma conjunta o gás do BM-C-33.

A RSB foi responsável pela campanha de exploração no BM-C-33, que confirmou as descobertas de Pão de Açúcar, Gávea e Seat. Após mudanças no consórcio, a Equinor assumiu a operação.

O tempo entre a descoberta, feita entre 2010 e 2012, e a entrada em operação é reflexo da complexidade técnica e econômica desse tipo de projeto.

“Na próxima descoberta, não podemos mais levar todo este tempo, teremos de acelerar. Por isso, estou seguro de que a inovação que estamos aplicando agora será útil para tornar outros desenvolvimentos mais acessíveis, sustentáveis e eficientes”, diz Mariano.

Macaé na mira da Equinor: polo cabiúnas receberá gás do pré-sal da Bacia de Campos, gerando empregos diretos e indiretos na cidade

Boas notícias, muitas vagas de emprego estão por vir em Macaé! A Equinor e os parceiros da licença Repsol Sinopec Brasil e Petrobras aprovaram o conceito de desenvolvimento do BM-C-33, um campo de gás/condensado localizado no pré-sal da Bacia de Campos no Brasil.

A Equinor vai instalar um FPSO com capacidade para produzir 16 milhões de m3/dia no projeto da descoberta de Pão de Açúcar, na área do bloco exploratório BM-C-33, no pré-sal da Bacia de Campos. A norueguesa já estimou que o primeiro gás poderia ser produzido, a depender de outros fatores, a partir de 2026.

A solução de escoamento de gás é baseada em um gasoduto offshore, desde o FPSO, até uma nova instalação dedicada de recebimento de gás, onshore, dentro do terminal TECAB da Petrobras, em Cabiúnas – Macaé, antes de se conectar à rede de transporte de gás nacional.

“O BM-C-33 contém volumes substanciais de gás. A conclusão da liberalização em curso do mercado de gás natural no Brasil, de acordo com o plano atual, é fundamental para o desenvolvimento adicional do projeto. BM-C-33 é um ativo que tem o potencial de gerar valor para a sociedade, tanto pela criação de empregos diretos e indiretos, e consequente efeito cascata, quanto pela oferta adicional de gás que pode contribuir para o crescimento industrial, como já aconteceu em outros países”, afirma Veronica Coelho, presidente da Equinor no Brasil.

Atualmente, todas as rotas offshore são da Petrobras e de sócios nos campos. As Rota 1, 2 e 3 (em construção) conectam vários campos do pré-sal e pós-sal às UPGNs de Caraguatatuba (SP), Cabiúnas (RJ) e Itaboraí (RJ), respectivamente.

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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