Cinco meses depois de anunciar o fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo, A Ford começa a colocar em prática o plano de demissões negociado com o sindicato
O fim da linha de produção do Fiesta, deixou a fábrica da Ford, na cidade de São Bernardo do Campo, ociosa e o resultado disto foi um acordo da montadora com o sindicato dos trabalhadores para que demissões acontecessem.
Cerca de 750 funcionários serão desligados ainda este mês e se juntarão a outros 280 que estão saindo por estarem em processo de aposentadoria ou demissão voluntária.
A Ford tem hoje, 1700 postos de trabalho, mas uma parte deles trabalha na linha de montagens de caminhões, cujo encerramento da linha de montagem está previsto para 31 de outubro.
O pessoal de Mão de obra administrativa também está incluso neste grupo, e conforme já foi anunciado em fevereiro durante o anúncio do fechamento da fábrica, uma parte desta mão se obra continuará na empresa.
- Faça uma especialização no Instituto Federal! IFMG vai convocar para especialização em educação 100% EAD para quem quer estudar sem sair de casa
- Brasil pode enfrentar escassez de combustíveis e isso deve ser o gatilho para Petrobras reajustar os preços, dizem analistas
- Vale revoluciona o mercado! Gigante brasileira anuncia construção da maior fábrica de cimento sustentável do planeta, transformando rejeitos de mineração em inovação ambiental
- Falta de mão de obra chega na construção civil! ‘Filho do mestre de obras é engenheiro e não quer ir para a obra’, diz CEO de construtora
As propostas da empresa
A Ford tem fez duas propostas aos funcionários, ambas aprovadas em assembléia, na primeira, os funcionários deixariam a fábrica e receberiam dois salários por ano de trabalho.
Já na outra proposta, os funcionários que optassem por esperar uma possível venda da empresa para outra empresa, receberiam 1,5 salário por ano de casa.
O governo do estado de São Paulo chegou a dar a esperança aos funcionários, dizendo que intermediava a negociação da venda da fábrica com dois possíveis compradores, mas as negociações não foram a frente.
Os trabalhadores começaram a ter esperanças de manter o emprego em nova empresa quando o governo do Estado de São Paulo apresentou-se como intermediário de negociações que estariam em curso com dois interessados.
O grupo Caoa, que no Brasil, controla as marcas Hyundai e Chery, seria um dos interessados e agora que o fechamento da fábrica da Ford se torna uma possibilidade concreta, o sindicato tenta negociar um pacote de indenizações mais vantajoso para seus afiliados.