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Novos painéis solares de baixo custo (R$ 50,00) podem tornar a energia renovável facilmente acessível para todos

25 de janeiro de 2023 às 14:55
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Físico desenvolve painéis solares de baixo custo (R$ 50,00) que poderia tornar a energia renovável facilmente acessível para todos
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Pesquisador desenvolveu painéis solares de baixo custo que poderão tornar a energia solar mais acessível e podem mudar completamente o mercado de energia renovável. Os painéis solares baratos custam US$ 10 por m².

Um físico da Austrália está liderando um projeto que promete ser pioneiro no setor de energia renovável. Trata-se de um novo tipo de painel de energia solar de baixo custo que o desenvolvedor afirma que poderia tornar a energia solar algo mais acessível para todos. No mês de maio de 2022, Paul Dastoor, professor da Universidade de Newcastle, utilizou células solares orgânicas impressas para alimentar monitores e telas em uma exposição em Melbourne.

Painéis solares de baixo custo estão sendo instalados em área de 200 m²

Painéis solares imprenso de Paul Dastoor – Divulgação

Com menos de um milímetro de espessura e presos com fita adesiva dupla face, os painéis solares baratos, que podem mudar o mercado de energia renovável, possuem textura parecida com um pacote de batata fritas, podendo ser produzidos por menos de US$ 10 por metro quadrado, ou cerca de R$50 na cotação atual do dólar.

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Dastoor atua na tecnologia há mais de dez anos, entretanto agora começou a desenvolver uma usina de energia solar de 200 m², sendo esta a primeira aplicação comercial deste tipo na Austrália e possivelmente no mundo.

Segundo o inventor, o baixo custo e a velocidade com que esta tecnologia pode ser instalada são empolgantes, tendo em vista que é necessário encontrar soluções e rapidamente mitigar a demanda de energia de carga básica, uma preocupação renovada à medida que a Austrália se aproxima de outro verão.

Os painéis solares baratos impressos, por ora, não são tão eficientes quanto os com base em silício e se degradam muito mais rápido. Entretanto, o físico destaca que seus baixos custos de produção e instalação tornaram a tecnologia competitiva. A instalação comercial foi finalizada em um dia por apenas cinco funcionários e uma impressora de tamanho industrial, que pode produzir centenas de metros do produto em apenas um dia.

Pesquisadores do MIT desenvolvem painéis solares ultra leves e finos

MIT também realizou uma demonstração no mês passado – Youtube/Reprodução

Além dos painéis solares de baixo custo desenvolvidos pelo físico, uma equipe de engenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), desenvolveram células solares de tecido ultraleve que conseguem transformar de forma simples e rápida qualquer superfície em uma fonte de eletricidade.

Os painéis são extremamente finos, e apesar de serem muito mais leves, possuem capacidade para gerar até 18 vezes mais energia por kg. Estes novos painéis solares ultraleves são desenvolvidos com tintas semicondutoras, geradas por meio de processos de impressão, assim como os painéis solares baratos de Dastoor.

A principal vantagem destas células solares finas e leves é que as mesmas podem ser aplicadas em diversos tipos de superfícies, no entanto, a desvantagem é sua enorme fragilidade. Desta forma, para solucionar o problema, os engenheiros utilizaram um tipo de tecido específico, que é leve, porém bastante resistente.

Painéis pesam apenas 13 g/m²

Pesando cerca de 13 g/m², o tecido chamado comercialmente de Dyneema, foi a melhor opção segundo os engenheiros, visto que este tecido é composto por fibras altamente resistentes.

No processo de montagem dos novos painéis solares, os engenheiros adicionaram às células solares uma cola curável por raios Ultravioleta, com apenas alguns mícrons de espessura, fazendo com que as células aderissem com facilidade o tecido, gerando uma estrutura solar ultraleve, entretanto com uma mecânica muito robusta.

Os engenheiros do MIT utilizaram nanomateriais em formato de tintas próprias para impressões gráficas. No processo, os pesquisadores revestiram a estrutura da célula solar, aplicando algumas camadas de materiais eletrônicos em um substrato liberável, preparado com apenas 3 mícrons de espessura.

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