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Falta de mão de obra chega ao Brasil e 8 profissões se destacam por terem vagas sobrando

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 21/02/2025 às 13:18
Descubra as 8 profissões em alta no Brasil com vagas sobrando e salários atrativos devido à escassez de mão de obra qualificada.
Descubra as 8 profissões em alta no Brasil com vagas sobrando e salários atrativos devido à escassez de mão de obra qualificada.

Mercado de trabalho brasileiro enfrenta um paradoxo: apesar da baixa taxa de desemprego, diversas áreas sofrem com a falta de profissionais qualificados. Conheça as 8 profissões mais demandadas, com salários atrativos e vagas sobrando, que estão moldando o futuro econômico do país. Prepare-se para explorar oportunidades imperdíveis e alavancar sua carreira!

O mercado de trabalho brasileiro vive um momento singular: mesmo com o desemprego em seu nível mais baixo da história recente, algumas profissões continuam com vagas abertas e poucos candidatos qualificados.

Esse fenômeno, que já foi observado em países desenvolvidos, agora começa a impactar setores essenciais da economia nacional.

De acordo com a pesquisa Escassez de Talentos da ManpowerGroup, 81% das empresas brasileiras enfrentam dificuldades para encontrar profissionais capacitados, colocando o Brasil entre os países com maior carência de trabalhadores qualificados no mundo.

Setores como tecnologia, logística, saúde e transporte estão entre os mais afetados, com milhares de postos de trabalho esperando por especialistas.

A seguir, confira as oito profissões que enfrentam maior escassez de trabalhadores e os salários oferecidos para atrair novos talentos.

1. Analista de cibersegurança

A transformação digital fez com que empresas de todos os setores aumentassem seus investimentos em segurança cibernética.

A necessidade de proteger sistemas contra ataques como ransomware e phishing elevou a demanda por analistas de cibersegurança, mas a formação de novos profissionais ainda é lenta.

Os salários refletem a urgência do mercado: variam entre R$ 5 mil e R$ 20 mil, dependendo do nível de especialização e da empresa contratante.

Além disso, leis como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exigem cada vez mais conformidade, impulsionando ainda mais essa carreira.

2. Eletricista

Obras residenciais, infraestrutura urbana e indústrias enfrentam dificuldades para encontrar eletricistas capacitados.

Um dos motivos é a falta de jovens interessados na profissão, além da necessidade constante de atualização sobre novas tecnologias, como sistemas de energia solar e automação residencial.

A remuneração de um eletricista varia de R$ 2,5 mil a R$ 5 mil, podendo ser maior para quem atua como autônomo ou se especializa em áreas específicas.

Apesar dos desafios, empresas do setor oferecem cursos para tentar suprir a carência desses profissionais.

3. Enfermeiro

A pandemia evidenciou a importância dos enfermeiros, especialmente em unidades de terapia intensiva (UTIs) e emergências.

Com o envelhecimento da população, a demanda por enfermeiros cresceu ainda mais em clínicas geriátricas e serviços de home care.

Os salários podem chegar a R$ 8 mil em hospitais privados de grande porte, mas a carga horária exaustiva e a exposição a riscos afastam muitos profissionais.

Para driblar esse problema, áreas como enfermagem estética e oncologia têm atraído mais interessados, pois oferecem remuneração competitiva e melhores condições de trabalho.

4. Engenheiro de dados

Com a explosão dos dados digitais, empresas precisam de engenheiros de dados para estruturar informações e implementar soluções na nuvem.

No entanto, a quantidade de graduados em ciência da computação e estatística ainda não atende à necessidade do mercado.

Em multinacionais, os salários ultrapassam R$ 13 mil. Profissionais que dominam ferramentas como Python, Hadoop e machine learning são altamente valorizados, especialmente no varejo online e no setor financeiro.

5. Mecânico industrial

A modernização das fábricas demanda mecânicos industriais especializados em robótica e manutenção preditiva, mas a formação técnica no Brasil ainda está defasada.

Muitas empresas operam com equipes reduzidas, impactando prazos de produção e aumentando os custos da indústria.

O salário médio de um mecânico industrial é de R$ 3 mil, mas pode crescer com especializações em áreas como pneumática e hidráulica.

Apesar da alta procura, muitos profissionais migram para setores como logística, agravando a escassez.

6. Motorista de transporte de carga

O Brasil depende do transporte rodoviário para o escoamento de produtos, mas a falta de motoristas qualificados tem preocupado empresas do setor.

As principais dificuldades são os longos períodos longe de casa e as exigências para obter a CNH categoria E.

A remuneração varia entre R$ 3 mil e R$ 5 mil, mas muitos motoristas optam por atuar no setor de entregas urbanas, como aplicativos de transporte, que oferecem mais flexibilidade e menores deslocamentos.

7. Técnico em agricultura digital

O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira, mas a falta de técnicos especializados em agricultura digital preocupa o setor.

Profissionais que dominam tecnologias como sensores climáticos, drones e softwares de análise de solo são cada vez mais requisitados.

Os salários podem chegar a R$ 6 mil, e instituições de ensino já começaram a oferecer cursos voltados para essa área.

No entanto, a adesão dos profissionais ainda é baixa, dificultando a implementação dessas novas tecnologias no campo.

8. Técnico de enfermagem

Assim como os enfermeiros, os técnicos de enfermagem são essenciais para o funcionamento de hospitais, clínicas e postos de saúde.

No entanto, a profissão enfrenta desafios como carga horária intensa e falta de reconhecimento.

Dependendo da região e da instituição de trabalho, os salários podem atingir R$ 4,5 mil.

Como a população brasileira continua envelhecendo, a tendência é que a demanda por técnicos de enfermagem continue crescendo nos próximos anos.

Oportunidades para quem busca recolocação

A escassez de mão de obra em diversas áreas mostra que há muitas oportunidades para quem busca recolocação profissional ou deseja mudar de carreira.

Setores como tecnologia, saúde e infraestrutura estão dispostos a investir na capacitação de trabalhadores, oferecendo salários atrativos e boas perspectivas de crescimento.

Para quem está desempregado ou deseja ingressar no mercado de trabalho, vale a pena considerar as profissões em alta e buscar qualificação para atender à demanda crescente.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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