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Exponor 2022 começou hoje e tem dados imperdíveis sobre a mineração no Brasil e expectativas para o setor em 2023: voltará a crescer ou terá estagnação?

Escrito por Daiane Souza
Publicado em 13/06/2022 às 08:38
Exponor 2022 começou nesta segunda e tem dados imperdíveis sobre a mineração no Brasil e expectativas para o setor em 2023: vai voltar a crescer ou terá estagnação? - Canva
Saiba sobre os dados revelados pela Exponor 2022 – Canva

Saiba tudo sobre o evento previsto para acontecer até a quinta-feira, 16 de junho. 

A Exponor 2022 é um evento voltado para o público da mineração e acontecerá em  Antofagasta, no Chile. Muitas empresas localizadas no Brasil deverão participar e se mostram positivas como setor.  A duração vai até 16 deste mesmo mês e  abordará sobre o uso de robôs para a realização de refrigeração  e limpeza de painéis na indústria, geração de energia renovável e diversas outras pesquisas. As projeções são satisfatórias, estimando que a geração de negócios será de US$ 850 milhões por ano. 

Dados mostram que a mineração se manteve estagnada durante o ano de 2021 devido à pandemia e a dificuldade em manter a produtividade  tida nos anos anteriores, fazendo com que houvesse redução de 11% a menos do que era necessário para satisfazer a indústria. A falta de matérias-primas prejudicou, inclusive, Elon Musk, bilionário e dono da Tesla, que, em e-mail constitucional, afirmou para o alto escalão da  empresa que deveriam pausar as contratações de modo a manter a estabilidade de caixa em meio a uma crise. A pausa nas contratações, de acordo com  ele, deveria ser de 10%. Os materiais ficaram mais caros e o impacto também caiu sobre o carvão, que teve uma alta acumulada durante as últimas 52 semanas de 103%. 

Quais são as expectativas com a Exponor 2022? 

Prevista para   acontecer em quatro dias, a Exponor 2022 contará com ao menos 700 expositores e mais de 40 mil visitantes. Em suma, haverá apresentação de 19 grandes projetos que poderão automatizar expressivamente a mineração, não somente no Brasil, como em escala mundial, fazendo com que ela se torne mais sustentável e viável para o meio ambiente.

 Nesta atual edição, o país deverá ser representado por marcas fortes do mercado, tais como Henfel, Netzsch, Neuman & Esser, Porta Cabos e Steinert.  A Netzsch afirmou que deverá apresentar a Bomba Peristáltica PERIPROTM NETZSCH como um dos seus principais lançamentos, elas permitem que haja maior locomoção de água sobre o meio, aumentando a produtividade nas minas. São mais seguras e ágeis quanto ao funcionamento. 

O Programa Brazil Machinery Solutions (BMS), um fruto construído através de uma parceria entre a ABIMAQ e a Apex Brasil, também deverá fazer parte da exposição que acontece nesta segunda-feira, 13 de junho, no Chile. 

A Neuman & Esser  também é uma empresa brasileira que deverá fazer parte da exposição. Em suma, ela desenvolveu um processo que tornará a moagem dos minerais mais simplificada e facilitada, sem ter tantos rejeitos para a sua realização. Esse processo desenvolvido pela Neuman & Esser  poderá ser utilizado em toda a indústria que conta com minerais não metálicos, como no caso do lítio e do cálcio. Thais Bonini, coordenadora de Comércio Exterior da empresa, se mostra positiva com a exposição e afirma que ela é uma boa alternativa para mostrar sobre os projetos da marca. 

Atualmente, o Brasil é um dos maiores exportadores de metais e maquinários de construção civil para o Chile, tendo  uma faixa de mais de 189 milhões de dólares, valor este que é de 26% a mais do que no ano anterior. Um dos principais destinos dos metais produzidos através da mineração são para os Estados Unidos, que compram mais de 340 milhões de dólares, tendo uma participação acima de um quinto do mercado brasileiro. Enquanto isso, é válido salientar que o Paraguai conta com um valor menor de importação brasileira, sendo de  9 milhões de dólares e o México teve uma participação no mercado da economia mineradora acima de 9,9 milhões. 

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