Bento Albuquerque espera que, até o ano de 2031, a energia solar seja responsável por 17% de toda a eletricidade gerada no Brasil
Conforme Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia, a energia solar fotovoltaica deve, até o final de 2031, ser encarregada de cerca de 17% da matriz de eletricidade produzida no Brasil.
Segundo o Canal Solar, Albuquerque afirmou, ainda, que o valor corresponde a um crescimento de 120% em um intervalo de nove anos, uma vez que, atualmente, a energia solar diz respeito a 7,7% de toda a energia elétrica aqui gerada.
Além disso, o ex-ministro destacou que, no último ano, o Brasil ocupou o quarto lugar entre os países do mundo no quesito de expansão da geração distribuída, estando atrás apenas de países como os Estados Unidos, a China e a Índia. Em seminário realizado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), Albuquerque declarou que, a seu ver, o país está muito bem posicionado.
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O termo “geração distribuída” faz referência à forma de produção de energia realizada pelos próprios consumidores, como ocorre, por exemplo, em casas ou empresas que apresentam placas para a geração de energia solar.
Albuquerque confirma também a realização de leilão para auxiliar nas despesas com a geração energética
Durante o seminário da ANEEL, o executivo também assegurou que, no mês de junho, acontecerá mais um leilão de concessão para construção de linhas e instalações de transmissão de energia. Assim, ocorrerá o leiloamento de 13 lotes, situados em 13 estados no Brasil, e a expectativa é do recebimento de R$ 15,3 bilhões em investimentos, com instalação de 4,5 mil quilômetros em linhas de transmissão.
Em outras ocasiões, Bento Albuquerque também já expressou sentimentos otimistas com relação ao setor de energia solar. Em outubro do último ano, por exemplo, o ex-ministro disse acreditar que, até o final da década, o Brasil poderia atingir 13% de sua matriz energética abastecida por energia solar.
Tal comentário foi feito durante a abertura do Proenergia 2021, em que ele afirmou, ainda, que o Brasil investiria recursos em fontes renováveis pelos próximos anos a fim de diminuir a dependência do país pelas hidrelétricas de 61% para 49%, até 2030.
Conta de luz elevada faz com que a busca por fontes de energia alternativas aumente no Brasil, havendo forte acréscimo na produção de energia solar
Oito estados do Brasil sofreram recentemente reajustes na conta de luz aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), sendo eles: Pernambuco, Bahia, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os acréscimos são motivo de aflição para os consumidores, que agora buscam por outras alternativas energéticas, a exemplo da energia solar, a fim de economizar em suas despesas.
No estado de Pernambuco, o valor da conta de luz observou crescimento de 18,97% para consumidores de baixa tensão. Os outros sete estados afetados, por sua vez, também tiveram a conta de luz ampliada em taxas de 18% a 25%.
Dessa forma, a alta das despesas com a conta de luz fez com que muitos brasileiros procurassem por meios de energia alternativos, o que favoreceu a ampliação de outras fontes energéticas.
O presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, afirmou que a fonte solar é, atualmente, cada vez mais buscada pelos consumidores devido ao fato de ser mais econômico produzir a energia através do sol do que comprá-la de outras companhias. Assim, segundo Sauaia, ela possibilita que os consumidores economizem direto de seus próprios bolsos.
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