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EUA, em acordo com os outros países mais ricos do mundo, ameaçam impor teto ao petróleo da Rússia para impedir ganhos de Putin com crise provocada pela guerra contra a Ucrânia

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 15/09/2022 às 14:31
Atualizado em 17/09/2022 às 22:12
EUA - petróleo - G7 - refino - preço - Europa - Putin - crise energética -
EUA e Putin – Imagem Elcapital

As 7 maiores economias do mundo se unem para impor um teto ao petróleo russo e impedir que Putin lucre com a crise provocada pela sua guerra contra a Ucrânia

Com medo de Vladimir Putin desequilibrar ainda mais o mercado, o grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por Estados Unidos (EUA), Alemanha, França, Canadá, Itália, Japão e Reino Unido, se unem para endurecer as sanções aos compradores de petróleo da Rússia que descumprem o teto do preço proposto pelo G7.

O grupo dos 7 países mais ricos do mundo pretende impedir que os compradores de petróleo russo, e que dependem de empresas ocidentais, se recusem a contratar seguros, finanças, corretagem, navegação e outros serviços para cargas de petróleo com preços acima de um teto em discussão, é o que aponta a revista Reuters

Não satisfeito com as medidas impostas pelos EUA e demais países, o líder russo ameaça interromper o fornecimento de combustíveis

Para punir os rivais europeus pelas sanções, às vésperas do inverno no Hemisfério Norte, o líder da Rússia Vladimir Putin está cortando o suprimento de gás natural, e consequentemente acarretará no aumento do consumo de combustíveis líquidos — diesel e GLP.

O desespero de abastecimento faz Europa recorrer a estoques de cargas de GNL, em navios ancorados na costa.

O G7 é composto pelas sete economias mais avançadas do mundo, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), representando mais de 64% da riqueza líquida global.

Preço do petróleo evapora após acordo nuclear entre Irã e Estados Unidos vazar na mídia global; trato pode colocar legitimamente o petróleo da República Islâmica de volta ao mercado de exportação

Irã anunciou que recebeu a resposta dos EUA referente à proposta “final” para um acordo nuclear apresentado pela União Europeia, representando um novo avanço no intercâmbio diplomático que se desenvolveu nas últimas semanas para reviver o pacto assinado em 2015, que pode colocar o petróleo da República Islâmica de volta ao mercado de exportação. A notícia repercutiu e impactou diretamente no preço do petróleo, que chegou a cair até US$ 6 o barril no dia 30 de agosto.

O conselheiro de segurança nacional do ex-presidente Donald Trump, John Bolton, disse que o governo dos EUA está cometendo um “erro impressionante” ao tentar retornar a um acordo nuclear com o Irã, e argumentou que o acordo faria do Irã um “melhor parceiro” para a Rússia e representaria uma ameaça não apenas para a região do Oriente Médio, mas também para o mundo.

Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas da indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.

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