Interesse do Fundo Soberano Mubadala de comprar 45 % dos ativos e controlar a Burguer King no Brasil, faz ações da Zamp saltarem e atingir o maior valor desde o início de abril!
O conselho de administração da Burguer King Brasil rejeitou à proposta de aquisição feita pelo fundo árabe Mubadala Capital, do príncipe herdeiro de Abu Dhabi, no início de agosto. O anuncio foi feito pela Zamp, dona do Burger King no Brasil, no dia 17 de agosto.
Segundo o comunicado, a decisão foi tomada após a contratação de um assessor financeiro avaliar a proposta, que apontou que o preço por ação da oferta não era condizente com o valor da empresa.
A decisão foi tomada, após reuniões do conselho com diversos acionistas da companhia, que teriam pedido atenção quanto ao preço dos papéis, destacando o momento de recuperação da Zamp no pós-Covid.
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Fundo Soberano Mubadala, mostrou interesse de comprar 45 % dos ativos da Burguer King no Brasil
O Fundo Soberano Mubadala, mostrou interesse de comprar 45 % dos ativos da Burguer King no Brasil apresentando uma proposta de R$ 938,6 milhões, pagando R$ 7,55 por cada ação.
A proposta foi rejeitada, porque segundo o parecer de análise contratada pela companhia, hoje, a faixa de valor das ações de emissão deveria oscilar entre R$ 9,96 e R$ 13,47, com ponto médio de R$ 11,72, valores superiores ao preço da oferta.
Além disso, o parecer diz que a aquisição pode impactar a liquidez das ações de emissão da companhia. Lembra, ainda, que a aprovação da proposta poderia causar conflito de interesses entre o fundo e os demais acionistas, já que, hoje, a companhia não possui um acionista controlador.
Burguer King no Brasil alega que um potencial novo controlador teria o poder, por exemplo, de eleger a maioria dos membros do conselho de administração, definir políticas administrativas da empresa e determinar o resultado de qualquer deliberação de seus acionistas.
“O acionista controlador da Companhia poderá ter interesse em realizar aquisições, alienações de ativos, parcerias, busca de financiamentos, ou tomar outras decisões que podem ser conflitantes com os interesses dos demais acionistas e que podem não resultar em melhorias nos seus resultados operacionais, causando um efeito relevante adverso para a companhia”, diz o documento.
Mubadala diz que a Zamp “tem alto potencial de crescimento e geração de valor para seus acionistas”.
No edital da proposta de aquisição, a Mubadala diz que a Zamp “tem alto potencial de crescimento e geração de valor para seus acionistas”, e que admira o trabalho feito pela administração da empresa, “especialmente frente às recentes condições econômicas e de mercado desafiadoras”.
No dia da divulgação da proposta, as ações da Zamp saltaram 18,81%, chegando a R$ 7,39, o maior valor desde o início de abril.
Fundo árabe Mubadala assume dívida bilionária da Invepar e passa a controlar o metrô do Rio de Janeiro
O Mubadala, fundo de investimentos dos Emirados Árabes Unidos, assumiu em abril desse ano, o controle da Concessionária Metroviária do Rio de Janeiro, a MetrôRio, no lugar da Invepar. O processo autorizando a mudança, assinado pelo governador Cláudio Castro, foi publicado no Diário Oficial do Rio de Janeiro.
O metrô do Rio estava anteriormente sob controle da Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A (Invepar), acionista majoritário do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Grupo Mubadala arrematou da Petrobras, por 1,65 bilhão de dólares, a refinaria RLAM, na Bahia
O Mubadala teve aprovada na última semana a compra de uma refinaria brasileira. A planta pertencia à Petrobras e o valor da transação foi de US$ 1,65 bilhão. A RLAM começou a operar em 1950 e tem capacidade para processar 330 mil barris por dia de petróleo.
Além da RLAM, estavam inclusos na venda 669 km de dutos que integram a rede da refinaria, incluindo oleodutos curtos (Becan 6”, Becan 8”, e 21 Oleodutos de petróleo e derivados, ligando a RLAM ao Terminal Madre de Deus) e oleodutos longos (ORSUB, ligando a RLAM aos Terminais de Jequié e Itabuna; ORPENE L1/14”, ORPEN 12” e ORPENE 8”, ligando a RLAM ao Complexo Petroquímico de Camaçari).