Na luta pela sobrevivência, o estaleiro Rio Grande que já havia obtido a liberação para trabalhar como Terminal Portuário, agora atua no carregamento de grandes navios
Em janeiro deste ano o estaleiro Rio Grande, que sem encomendas diversificou suas atividades, sendo inclusive autorizado pela Assembléia Gaúcha a funcionar como Terminal Portuário, agora já está operando no apoio as operações de carregamento de grandes navios.
A escolha do estaleiro para esta finalidade deveu-se a sua localização privilegiada próximos aos portos de Rio Grande e Santa Catarina.
Os grandes navios muitas vezes deixavam o porto de Rio Grande sem a carga máxima tendo em vista o calado do canal, pois sofriam o risco de ficarem encalhados.
Como o estaleiro teve o seu canal dragado para aumento da profundidade, o carregamento das embarcações agora pode ser feito na totalidade evitando assim custos de parada no Porto de Santa Catarina para complemento da carga.
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A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTT) já autorizou três operações deste tipo e a Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul quer autorização dos órgãos reguladores para que a operação se torne mais frequente.
A luta pela sobrevivência
O estaleiro estava sobrevivendo da venda de sucata das plataformas P-71 e P-72, que foram iniciadas em seu parque fabril, mas que teve as obras transferidas para a China, pela Petrobras, depois do cancelamento dos contratos devido a descoberta de indícios de corrupção nos contratos pela operação lava jato.
A Ecovix, administradora do estaleiro, está em recuperação judicial, desde então e trava uma verdadeira luta para se manter a sua sobrevivência.
A empresa foi contratada para fabricar oito cascos de plataformas, conhecidos como FPSOs Replicantes, por terem praticamente o mesmo formato, mas viu em 2016, o projeto de quase R$ 10 bilhões ser cancelado, pela Petrobras, e teve que demitir seus três mil e duzentos trabalhadores.



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