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Estado brasileiro pode dominar o futuro da energia no Brasil com 150 hidrelétricas, R$ 572 milhões em rede elétrica e 20 mil novos empregos

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 18/08/2025 às 18:33
Santa Catarina aposta em 150 hidrelétricas e R$ 572 milhões em rede elétrica para gerar 20 mil empregos e fortalecer sua indústria.
Santa Catarina aposta em 150 hidrelétricas e R$ 572 milhões em rede elétrica para gerar 20 mil empregos e fortalecer sua indústria.
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Programa prevê 150 projetos hidrelétricos, investimento de R$ 572 milhões em rede elétrica e geração de 20 mil empregos diretos e indiretos em Santa Catarina, movimentando também a indústria local com produção de turbinas e geradores.

Você sabia que o Santa Catarina tem um programa que visa destravar licenças e ampliar a infraestrutura elétrica com foco em pequenas centrais hidrelétricas?

Essa iniciativa, chamada Energia Boa, já mapeou 150 projetos e presta apoio direto a 48 empreendimentos em fase de obra ou de projeto.

O plano prevê investimento público de R$ 572 milhões em rede, com novas subestações e linhas de transmissão, e projeção de 20 mil empregos somando a construção das usinas e os postos gerados na indústria local.

Programa Energia Boa acelera hidrelétricas em SC

Criado para reduzir etapas e agilizar análises, o Energia Boa prioriza a tramitação de documentos ambientais, outorgas e autorizações indispensáveis para PCHs e CGHs.

A coordenação cabe à Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, em parceria com órgãos como o Instituto do Meio Ambiente (IMA) e a Celesc.

Com a integração das equipes, o governo busca diminuir o tempo entre a concepção do projeto e o início das obras, mantendo as exigências técnicas e ambientais.

Regiões com maior concentração de projetos

A maior concentração de propostas está em áreas com alta disponibilidade hídrica.

O Planalto Serrano reúne 65 projetos, enquanto o Grande Oeste soma 56.

Essa distribuição acompanha o potencial dos rios da região e favorece a geração distribuída, que conecta usinas de menor porte diretamente aos pontos de consumo, reduzindo perdas e ampliando a segurança do sistema.

Santa Catarina aposta em 150 hidrelétricas e R$ 572 milhões em rede elétrica para gerar 20 mil empregos e fortalecer sua indústria.
Santa Catarina aposta em 150 hidrelétricas e R$ 572 milhões em rede elétrica para gerar 20 mil empregos e fortalecer sua indústria.

R$ 572 milhões em subestações e linhas de transmissão

Para viabilizar a conexão das novas usinas, a Celesc executa um pacote de obras estimado em R$ 572 milhões.

O escopo inclui a construção de seis subestações e aproximadamente 225 quilômetros de linhas de transmissão, infraestrutura necessária para levar a energia gerada até consumidores residenciais e industriais.

Essas entregas criam capacidade para a entrada de novos empreendimentos e aliviam gargalos históricos em pontos da rede.

Indústria catarinense fortalece cadeia de equipamentos

Além dos canteiros de obras, o programa movimenta fabricantes locais.

Segundo o governador Jorginho Mello, “Santa Catarina produz todos os equipamentos necessários para construir uma PCH ou CGH. O que acaba trazendo uma grande movimentação também para o setor industrial catarinense.”

A cadeia abrange turbinas, geradores e componentes eletromecânicos, estimulando encomendas, empregos de alta qualificação e serviços de manutenção ao longo do ciclo de vida das usinas.

Previsão de 20 mil empregos diretos e indiretos

A projeção do governo estadual é de 20 mil vagas diretas e indiretas ao longo da fase de implantação dos projetos e na indústria fornecedora.

Enquanto isso, municípios do Planalto Serrano e do Oeste esperam incremento de arrecadação, novos negócios e melhoria na qualidade de fornecimento.

Essa condição é essencial para ampliar turnos industriais, atrair empresas e sustentar atividades como agroindústria e turismo.

Santa Catarina aposta em 150 hidrelétricas e R$ 572 milhões em rede elétrica para gerar 20 mil empregos e fortalecer sua indústria.
Santa Catarina aposta em 150 hidrelétricas e R$ 572 milhões em rede elétrica para gerar 20 mil empregos e fortalecer sua indústria.

Como funciona a redução da burocracia

Com o Energia Boa, pedidos de licença e autorizações passam a receber análise coordenada entre órgãos públicos.

A intenção é eliminar retrabalho, padronizar exigências e dar previsibilidade de prazos.

Empreendedores relatam que a priorização tem encurtado etapas críticas, permitindo avançar para contratação de obras e aquisição de equipamentos com menor risco de atraso.

Impactos no consumo e fornecimento de energia

A expansão de subestações e linhas de transmissão não beneficia apenas os novos geradores.

Ao diversificar a oferta e reduzir sobrecargas em trechos sensíveis, a rede tende a ficar mais estável, com menos interrupções e maior qualidade de tensão.

Em períodos de maior consumo, especialmente no inverno serrano, o reforço torna o sistema mais resiliente a oscilações e intempéries.

Licenciamento ambiental integra o processo

A participação do IMA é determinante para que a expansão avance com segurança ambiental.

O licenciamento para PCHs e CGHs exige estudos de impacto, definição de medidas mitigadoras e cumprimento de condicionantes.

O programa não elimina etapas regulatórias.

Ele organiza as filas, orienta os proponentes e prioriza projetos tecnicamente maduros, dentro das regras vigentes.

Perspectivas de crescimento do setor energético

Com os 150 projetos cadastrados, o pipeline de obras pode sustentar um ciclo de investimentos continuado.

A execução das seis subestações e das linhas de transmissão funciona como gatilho para a conexão das hidrelétricas à rede, etapa sem a qual a energia gerada não chega a casas e empresas.

À medida que os empreendimentos saem do papel, novos contratos de fornecimento e manutenção devem manter a indústria mobilizada.

Por que o estado aposta em pequenas centrais

A estratégia foca fontes renováveis com implantação relativamente rápida e menor área alagada quando comparadas a grandes usinas.

Em paralelo, a geração distribuída reduz perdas no transporte e aumenta a autonomia regional.

Ainda assim, cada projeto passa por avaliação técnica para assegurar viabilidade econômica e compatibilidade com o entorno, evitando sobreposição de impactos.

Monitoramento e governança do programa

O governo estadual mantém o acompanhamento das ações por meio das secretarias envolvidas e da própria Celesc.

Informações sobre obras de rede, licenças emitidas e evolução dos empreendimentos são atualizadas pelos órgãos responsáveis.

Essa governança busca dar transparência aos resultados, medir prazos e permitir correções de rota quando necessário.

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Olga
Olga
23/08/2025 07:21

Eu quero um emprego lá. Isso é seguir em frente

Welington
Welington
20/08/2025 19:15

Com Marina Silva comandando o IBAMA eu duvido que ela deixe o desenvolvimento do Brasil avançar!

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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