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Está decretado o fim da energia dos voláteis e imprevisíveis combustíveis fósseis. Investir em biocombustíveis é a nova demanda. Do contrário, cada vez mais intensos serão os impactos climáticos

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 11/01/2023 às 16:53
fim da energia
Fim da energia (Foto/divulgação)

É premente que o discurso do fim do uso da energia dos combustíveis fósseis se torne atitude e que o investimento em biocombustíveis seja o único caminho.

Não há como não ficar perplexo com os terríveis eventos climáticos pelos quais o mundo tem passado, principalmente no ano de 2022. Que continuam nesse início de 2003. Do Japão, aos Estados Unidos; no Brasil, nos Alpes Suíços, no Tibete; chuvas e ondas de calor estão sendo simplesmente aniquiladoras. Milhares de vida foram abatidas. 

E não se falou nesse cenário sobre a crise energética, parte consequência dos problemas de abastecimento gerados pela guerra entre Ucrânia e Rússia, que na Europa vem tornando o custo de vida tão alto que escolhas de Sofia tem sido feitas pelas pessoas todos os dias. 

Todos esses impactos climáticos são frutos das escolhas que não fizemos até então. A de optar por uma energia que é resiliente por si só, a renovável. Quando a energia solar e a energia eólica são a opção, é mais fácil realizar um planejamento para obtê-las. Quando o gás e o petróleo acabam, eles simplesmente acabam.

E mais, a volatilidade do preço do gás é algo que vem impactando sobremaneira empresas em todo o mundo. Assim, planejar ou construir orçamentos sustentáveis tem sido praticamente impossível, o que faz a busca por fontes de energia confiáveis e de baixo custo também ser algo que permita com que empresas e cidadãos possam respirar um pouco mais aliviados.

O mundo precisa acordar para o fato de que não dá mais para contar com a energia finita com a qual a humanidade vem contando há tantos séculos. Prosperidade implica em pró atividade. O bom é que há cada vez mais softwares, serviços, tecnologias e soluções para que indivíduos, sociedades e organizações tenham cada vez mais às suas disposições energias livre de carbono full time.

A questão das políticas climáticas, nos cabe saber que quanto mais as demandarmos, mais rápida será a evolução delas, bem como as organizações aumentarão seus investimentos em tecnologias que auxiliem os que desejarem se adequar, ou já estiverem em transição. Por exemplo, bancos já fornecem crédito para investimento de empresas e famílias para aquisição de placas fotovoltaicas e utilização de energia solar. Consultorias especializadas também vêm construindo planos ASG para tornar organizações mais efetivas. 

O retorno da pasta governamental do Meio Ambiente e Mudanças climáticas também é algo essencial nesse cenário. Apenas a sinalização de sua reestruturação, estão se intensificando as discussões sobre o aumento da planta de energia eólica em todo o país. Não há mais que se falar em futuro energético imprevisível num cenário em que soluções e incentivos emergem de todos os lados.

A escolha de transacionar para o uso de biocombustíveis, ou de permanecer utilizando as energias até então utilizadas pode parecer arriscada, mas não pode mais ser vista como uma escolha. Do contrário, indivíduos e organizações estão fadadas à volatilidade dos combustíveis fósseis, bem como à imprevisibilidade do clima, e de seus impactos. Não dá mais para esperar o futuro chegar, pois certamente aqueles que assim o fizerem estarão sujeitos a surpresas não tão promissoras quanto as esperadas.

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 2.300 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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