Alexandre Wolwacz, o Stormer, compara a dívida americana de US$ 33 trilhões com a realidade brasileira e afirma que o Brasil pode quebrar sem indústria forte e produtividade
O alerta feito pelo trader e escritor Alexandre Wolwacz, conhecido como Stormer, reacendeu o debate sobre a sustentabilidade fiscal do país. Segundo ele, o Brasil pode quebrar em até 3 anos se mantiver a atual trajetória de gasto público elevado e baixa capacidade produtiva. Diferente dos Estados Unidos, que sustentam US$ 33 trilhões em dívida com facilidade, o Brasil não teria a mesma estrutura econômica para suportar tal nível de endividamento.
Stormer argumenta que o problema não está apenas no tamanho da dívida, mas na falta de indústria, educação e inovação capazes de gerar confiança no país. Enquanto os EUA atraem capital global mesmo endividados, o Brasil estaria próximo do limite de tolerância.
Quem consegue sustentar dívidas tão altas
Os Estados Unidos conseguem rolar dívidas bilionárias porque concentram fatores que nenhum outro país reúne.
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Além da estabilidade institucional, contam com um parque industrial robusto e capital humano altamente qualificado, com milhões de pessoas capacitadas para inovação tecnológica.
Isso garante o chamado “efeito TINA – There is No Alternative”, ou seja, não existe alternativa tão segura quanto investir nos EUA.
Segundo Stormer, grandes fundos jamais destinariam centenas de bilhões de dólares para economias como Rússia, Índia ou Brasil.
O capital prefere os EUA pela previsibilidade, pela força produtiva e pelo papel central do dólar no sistema financeiro mundial.
Quanto o Brasil aguenta em dívida
O especialista destaca que, no Brasil, a capacidade de sustentar dívida é muito menor.
Com um parque industrial enfraquecido e falhas graves no sistema educacional, o país não consegue gerar inovação suficiente para atrair grandes volumes de investimento de longo prazo.
A comparação de Stormer é direta: enquanto os EUA têm dezenas de milhões de pessoas com alta capacidade cognitiva e formadas em instituições de ponta, o Brasil teria apenas uma fração mínima desse contingente, insuficiente para sustentar crescimento sustentável.
Onde está o risco mais imediato
Na avaliação do trader, o maior risco não é apenas a dívida bruta, mas a estratégia do governo em aumentar impostos sem reduzir gastos.
Nos últimos meses, surgiram discussões sobre mais tributos em heranças e patrimônio, além de alterações no IOF.
Para Stormer, isso cria um ciclo perigoso: sufoca empresas e investidores sem resolver o problema central, que é a gastança pública.
A consequência seria perda de competitividade, fuga de capital e deterioração fiscal mais rápida do que a vista em 2015–2016, quando o país entrou em recessão e viveu crise política.
Por que os EUA resistem e o Brasil não
A fala de Stormer deixa claro que não basta comparar números absolutos de dívida.
Os EUA se financiam porque têm indústria, inovação, confiança institucional e o dólar como moeda global.
Já o Brasil depende da arrecadação tributária e não possui base produtiva para sustentar endividamento elevado.
Na visão dele, se não houver correção de rota, o Brasil pode enfrentar colapso fiscal e econômico em até três anos.
O país não teria a mesma margem de manobra para emitir dívida sem perder credibilidade internacional.
Para Stormer, a sociedade brasileira estaria vivendo uma “síndrome de Estocolmo fiscal”, acreditando que a política atual é sustentável, quando na realidade ela poderia empurrar o país para uma crise ainda maior.
O especialista reforça que o debate deve ir além do curto prazo e mirar em reformas estruturais que fortaleçam indústria e educação.
Você acredita que o Brasil pode quebrar se seguir aumentando gastos públicos sem investir em produtividade? Ou considera que o país ainda tem espaço para se endividar mais? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir quem vive isso na prática.
Às vezes acredito que essa situação seja aquela que esse desgoverno sempre buscou, assim seria mais fácil de realizar seu grande sonho, fazer desse país o grande Paraíso Socialista da América latina.