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Equinor supera expectativas ao anunciar que já iniciou a produção dos novos poços de petróleo, que estavam previstos somente para 2024

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 20/10/2023 às 20:01
O projeto da Equinor estava programado para iniciar a produção somente em 2024, no entanto, foi antecipado e já possui oito poços de petróleo perfurados.
Foto: Equinor

O projeto da Equinor estava programado para iniciar a produção somente em 2024, no entanto, foi antecipado e já possui oito poços de petróleo perfurados.

A Equinor anunciou um marco significativo na produção de petróleo com a operação bem-sucedida do campo petrolífero de Breidablikk, localizado nas profundezas do Mar do Norte. A notícia que chama atenção é que a produção foi iniciada 4 meses antes do previsto, com a conclusão do projeto no orçamento estabelecido. Esse campo submarino, vinculado à plataforma Grane, abriga impressionantes 200 milhões de barris de petróleo recuperável.

Conheça o projeto Breidablikk

Parceria estratégica: Equinor, Petoro, Vår Energi e ConocoPhillips operam o campo de petróleo

A Equinor atua como a operadora principal do ativo, em parceria com as empresas Petoro, Vår Energi e ConocoPhillips.

Esse projeto de magnitude será operado em conjunto com o já estabelecido campo Grane, consolidando ainda mais a posição da Equinor na indústria de energia.

“O projeto é altamente lucrativo, fornece volumes importantes ao mercado e criará grande valor para a sociedade norueguesa e para os proprietários. Quase cinco milhões de horas de trabalho foram dedicadas a esse projeto”, afirmou Geir Tungesvik, vice-presidente executivo de projetos, compras e perfuração da Equinor.

Avanço na indústria petrolífera: Breidablikk em operação 4 meses antes do previsto

A antecipação na produção representa um feito notável, considerando que, quando o plano de desenvolvimento e operação (PDO) foi divulgado em setembro de 2020, a produção de Breidablikk estava programada para iniciar somente no 1º semestre de 2024, com a pré-perfuração e a conclusão de 5 poços.

No entanto, já foram perfurados oito poços e estão planejados poços adicionais a serem perfurados até o final de 2025.

O desenvolvimento de Breidablikk envolve a perfuração de um total de 22 poços submarinos.

Impacto da Equinor na cadeia de fornecimento e na geração de empregos

Uma considerável infraestrutura foi montada, com dutos e cabos instalados entre a instalação submarina e a plataforma Grane, que foi devidamente modificada para receber o fluxo dos poços.

Esse projeto teve efeitos substanciais em toda a cadeia de fornecimento da Noruega, com mais de 90% do valor do contrato direcionado para fornecedores locais.

Kjetil Hove, vice-presidente executivo de Exploração e Produção da Equinor na Noruega, expressou otimismo sobre o impacto de Breidablikk na indústria e na economia norueguesa:

“O campo de Breidablikk pode ajudar a prolongar a vida produtiva e os cerca de 1000 empregos associados à operação do campo de Grane até 2060. Ao utilizar a infraestrutura existente tanto offshore como onshore, este é um desenvolvimento com boa relação custo-benefício. No pico, espera-se que a Breidablikk envie até 60 mil barris por dia para o mercado diariamente, principalmente para a Europa.”

O petróleo produzido nesse local será processado em Grane e transportado por oleoduto até o terminal de Sture em Øygarden.

A produção de Breidablikk representará, aproximadamente, 15% das exportações de Sture nos próximos anos.

A gestão conjunta dos campos de Breidablikk e Grane será realizada a partir da organização Equinor em Sandsli, localizada em Bergen.

O início antecipado da produção representa um marco importante na exploração de recursos de petróleo na região do Mar do Norte.

Evidenciando ainda mais a posição da multinacional como uma líder na indústria de energia global.

A Equinor continua a desempenhar um papel fundamental na garantia de um suprimento confiável de petróleo para a Europa e para o mundo.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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