Equinor finaliza instalação do topside no FPSO Bacalhau na Bacia de Santos, marcando um avanço na produção offshore. Com tecnologia de ponta, o projeto promete será de grande importância para o setor do petróleo.
A indústria de energia está em constante evolução, e a Equinor, uma das líderes globais no setor, acaba de alcançar um marco significativo no desenvolvimento de recursos offshore. A empresa anunciou a conclusão bem-sucedida da instalação do topside do FPSO Bacalhau, uma estrutura vital para a produção de petróleo e gás na Bacia de Santos, um dos campos mais promissores do pré-sal brasileiro.
Conclusão da instalação de topsides do FPSO Bacalhau
O topside do FPSO Bacalhau é uma verdadeira façanha da engenharia moderna.
Localizado na parte superior do casco do navio, ele é o coração do processamento offshore, onde o petróleo e o gás são separados e tratados.
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Equipado com tecnologia de ponta, o topside abriga equipamentos essenciais como separadores de óleo e gás, compressores e sistemas de controle e segurança.
Essas instalações não apenas garantem a eficiência e segurança da produção, mas também são projetadas para minimizar o impacto ambiental, refletindo o compromisso da Equinor com a sustentabilidade.
O FPSO Bacalhau, liderado pela Modec, é um gigante entre os navios de sua classe.
Com a construção do casco realizada pelo estaleiro Dalian Shipbuilding Industry Co. (DSIC) na China, o navio seguiu para Singapura para a integração dos módulos no estaleiro Jurong.
O comissionamento da unidade também ocorrerá lá, preparando o FPSO para sua jornada até a Bacia de Santos.
Equinor espera que o primeiro óleo seja em 2025
Comissionado para iniciar a produção em 2025, o FPSO Bacalhau tem capacidade para processar impressionantes 220 mil barris por dia.
Para colocar em perspectiva, isso equivale a uma planta terrestre de processamento de óleo e gás com uma área de 10 quilômetros quadrados.
O módulo superior de tratamento de óleo e gás do FPSO Bacalhau pesa 50 mil toneladas, e a embarcação conta com até 34 mil tubos e cerca de 800 mil metros de cabos, demonstrando a magnitude deste projeto.
A operação do campo de Bacalhau é um esforço colaborativo.
A Equinor detém 40% de participação, em parceria com a ExxonMobil e a Petrogal Brasil, enquanto a Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) gerencia o contrato de partilha.
A Modec, responsável pela engenharia, aquisição, construção e instalação do FPSO, operará a embarcação durante seu primeiro ano, após o qual a Equinor assumirá o controle total da instalação.
Este desenvolvimento é um testemunho do avanço tecnológico e da colaboração internacional na busca por soluções energéticas mais limpas e eficientes.
Com o FPSO Bacalhau, a Equinor e seus parceiros estão posicionados para desempenhar um papel crucial na indústria de óleo e gás, contribuindo significativamente para o futuro energético do Brasil e do mundo.
Fonte: Petronotícias