Enquanto o Brasil se mostrou indeciso quanto a exploração de petróleo na Margem Equatorial, Guiana está indo “de vento em popa” com novo projeto FPSO
Em meio a uma teimosia aparente por parte da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e do Ibama, o Brasil assiste à perda de oportunidades bilionárias ao não explorar a Margem Equatorial, situada na costa do Amapá. Enquanto a Petrobras enfrenta obstáculos para obter autorizações, a vizinha Guiana serve como exemplo, explorando mais de 600 mil barris de petróleo por dia e almejando ainda mais.
Recentemente, segundo o PetroNotícias, a empresa holandesa SBM Offshore anunciou que conquistou um contrato para realizar a Engenharia e Design Front End (FEED) de um novo navio-plataforma (FPSO) para a ExxonMobil. O FPSO será implantado no campo de Whiptail, localizado na costa da Guiana, e será o sexto projeto de desenvolvimento de petróleo em águas profundas da ExxonMobil no chamado bloco Stabroek.
Contrato da SBM Offshore com a ExxonMobil: explorando riquezas na Guiana
A embarcação está sendo projetada para produzir cerca de 250 mil barris de petróleo por dia, além de ter a capacidade associada de tratamento de gás de 15 milhões de metros cúbicos por dia e uma capacidade de injeção de água de 300 mil barris por dia.
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A falta de ação e a aparente resistência em relação à exploração de petróleo e gás no Brasil, especialmente na Margem Equatorial, representa uma perda significativa de oportunidades econômicas para o país. Enquanto na Guiana, a ExxonMobil e empresas como a SBM Offshore buscam novas maneiras de aproveitar os recursos naturais, o Brasil hesita.
Segunda fase do contrato: desenvolvimento futuro
A SBM Offshore está pronta para a próxima fase do contrato assim que o projeto do FPSO receber as aprovações governamentais na Guiana e a ExxonMobil tome sua decisão final de investimento. A empresa começará a construção do navio e, de acordo com os termos contratuais, a propriedade do FPSO será transferida para a ExxonMobil ao final da fase de construção, antes do início das operações na Guiana.
A SBM Offshore usará seu programa Fast4Ward® líder do setor para projetar e construir o FPSO. A empresa utilizará o casco Multi-Purpose Floater, sua sétima nova construção, combinado com vários módulos topsides padronizados. Ancorado em lâmina d’água de cerca de 1.630 metros, o FPSO terá a capacidade de armazenar aproximadamente 2 milhões de barris de petróleo bruto.
Oportunidades na Guiana
A Guiana está aproveitando as oportunidades em suas águas profundas, atraindo investimentos significativos e promovendo o desenvolvimento econômico. Com tecnologia de ponta e parcerias estratégicas, países vizinhos estão moldando o futuro da exploração de petróleo na região, enquanto o Brasil vê tudo acontecer.