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Engie e Sabesp firmam parceria estratégica de autoprodução de energia eólica em seis usinas na Bahia (197 MW) visando eficiência, sustentabilidade e redução de custos

Escrito por Hilton Libório
Publicado em 10/10/2025 às 12:35
Aerovisão de parque eólico com turbinas em operação sobre paisagem natural, com logotipos da Engie e Sabesp posicionados lado a lado no centro da imagem.
Engie e Sabesp firmam parceria estratégica de autoprodução de energia eólica em seis usinas na Bahia (197 MW) visando eficiência, sustentabilidade e redução de custos/ Imagem Ilustrativa
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Engie e Sabesp avançam em novo projeto de autoprodução com seis usinas eólicas na Bahia, fortalecendo a geração sustentável de energia e reduzindo dependência do mercado elétrico.

Em um movimento estratégico voltado à eficiência energética, sustentabilidade e redução de custos operacionais, Engie e Sabesp anunciaram em 10 de outubro de 2025 uma parceria de autoprodução de energia eólica em seis usinas localizadas na Bahia.

O acordo contempla uma capacidade instalada de 197 megawatts (MW), reforçando o compromisso das empresas com a transição energética e a previsibilidade de gastos no setor de saneamento.

Parceria entre Engie e Sabesp fortalece a energia eólica no Brasil

A união entre Engie, uma das maiores geradoras privadas de energia do Brasil, e Sabesp, referência em saneamento básico, representa um marco na busca por soluções energéticas limpas e economicamente viáveis.

O projeto de autoprodução envolve seis usinas eólicas operadas pela Engie no estado da Bahia, com foco em atender parte da demanda energética da Sabesp por meio de contratos de longo prazo.

Além de reduzir a exposição às oscilações do mercado livre de energia, o modelo adotado permite que a Sabesp se torne sócia dos empreendimentos, assegurando acesso direto à energia gerada e maior controle sobre seus custos operacionais.

Detalhes técnicos das usinas eólicas da Engie e Sabesp na Bahia

O acordo contempla a utilização de seis parques eólicos já em operação, com capacidade total de 197 MW. Esses empreendimentos fazem parte do Conjunto Eólico Umburanas, localizado nos municípios de Umburanas e Sento Sé, no norte da Bahia. O complexo é reconhecido por sua alta eficiência, tendo figurado entre os dez parques com maior fator de capacidade do Brasil em 2023.

Cada aerogerador do projeto possui potência de 2,5 MW, com torres de 90 metros de altura e pás de 56,9 metros. A operação é gerenciada remotamente a partir do Centro de Operação da Geração (COG), sediado em Florianópolis, Santa Catarina.

A infraestrutura robusta e a tecnologia de ponta empregadas nos parques garantem alta performance e confiabilidade, elementos essenciais para o sucesso da autoprodução.

Autoprodução como estratégia de eficiência e sustentabilidade

A estratégia de autoprodução adotada por Engie e Sabesp permite que a Sabesp se torne coproprietária dos empreendimentos eólicos, garantindo acesso direto à energia gerada. Esse modelo reduz a exposição da empresa às oscilações do mercado livre de energia e assegura economia significativa nos custos operacionais.

Segundo especialistas do setor, a autoprodução pode gerar economias de até 30% em relação à compra convencional de energia, além de contribuir para metas de descarbonização e ESG (Environmental, Social and Governance).

Além dos benefícios financeiros, o modelo proporciona maior previsibilidade orçamentária, essencial para empresas de grande porte como a Sabesp, que dependem de estabilidade para planejar investimentos e expansão.

Bahia: polo estratégico para energia eólica

O estado da Bahia tem se consolidado como um dos principais polos de geração de energia eólica no país. De acordo com dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia, o estado concentra cerca de 30% da capacidade instalada de energia eólica do Brasil, com mais de 270 parques em operação ou construção.

A escolha da Bahia para sediar os empreendimentos da parceria entre Engie e Sabesp reforça o potencial da região e sua infraestrutura favorável à geração renovável. Além disso, os ventos constantes e de alta qualidade tornam o estado ideal para projetos de grande escala.

A presença de linhas de transmissão modernas e a proximidade com centros de consumo também contribuem para a viabilidade técnica e econômica dos projetos eólicos na região.

Impacto ambiental positivo e compromisso com a sustentabilidade

Além da eficiência econômica, o projeto contribui diretamente para a sustentabilidade ambiental. A geração de energia eólica é considerada uma das fontes mais limpas e seguras, com emissões praticamente nulas de gases de efeito estufa.

A parceria entre Engie e Sabesp está alinhada com os compromissos climáticos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente no que diz respeito à energia acessível e limpa (ODS 7) e à ação contra a mudança global do clima (ODS 13).

Além disso, os parques eólicos têm baixo impacto sobre o solo e a fauna local, podendo coexistir com atividades agropecuárias e contribuindo para o desenvolvimento sustentável das comunidades vizinhas.

Sabesp e Engie: transformação energética no setor de saneamento

A Sabesp, responsável pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto em mais de 300 municípios paulistas, consome grandes volumes de energia elétrica em suas operações.

A adoção da autoprodução representa uma mudança estratégica na gestão energética da companhia, com impactos positivos na eficiência, previsibilidade e sustentabilidade.

Com a privatização da Sabesp em andamento, a parceria com a Engie também é vista como uma forma de fortalecer a atratividade da empresa para investidores, ao demonstrar compromisso com inovação e responsabilidade ambiental.

A iniciativa também pode servir de modelo para outras empresas do setor de saneamento, que enfrentam desafios semelhantes em relação ao consumo energético e à necessidade de modernização.

Panorama da energia eólica no Brasil e perspectivas futuras

O Brasil ocupa a 5ª posição mundial em capacidade instalada de energia eólica, com mais de 33,7 GW em operação, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). A fonte representa cerca de 12% da matriz elétrica nacional, com tendência de crescimento acelerado nos próximos anos.

A expectativa é que o país ultrapasse a marca de 40 GW até 2030, impulsionado por investimentos privados, políticas públicas e demanda crescente por energia limpa. Parcerias como a de Engie e Sabesp são exemplos concretos desse avanço.

Além disso, o desenvolvimento de novas tecnologias, como turbinas de maior capacidade e sistemas de armazenamento, deve ampliar ainda mais a competitividade da energia eólica no Brasil.

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Energia eólica como vetor de inovação e competitividade

A parceria estratégica entre Engie e Sabesp para autoprodução de energia eólica em seis usinas eólicas na Bahia representa um passo relevante na direção de um modelo energético mais eficiente, sustentável e resiliente.

Com 197 MW de capacidade instalada, o projeto reforça o protagonismo da Bahia na geração renovável e consolida a autoprodução como uma solução inteligente para grandes consumidores.

Ao unir forças, Engie e Sabesp mostram que é possível conciliar crescimento econômico com responsabilidade ambiental, criando valor para a sociedade, para os acionistas e para o meio ambiente.

A iniciativa não apenas fortalece a posição das empresas no mercado, como também inspira outras corporações a adotarem práticas mais sustentáveis e inovadoras.

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Hilton Libório

Hilton Fonseca Liborio é redator, com experiência em produção de conteúdo digital e habilidade em SEO. Atua na criação de textos otimizados para diferentes públicos e plataformas, buscando unir qualidade, relevância e resultados. Especialista em Indústria Automotiva, Tecnologia, Carreiras, Energias Renováveis, Mineração e outros temas. Contato e sugestões de pauta: hiltonliborio44@gmail.com

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