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Engenharia do maior reator de fusão nuclear na França: megaprojeto foi colaborado por 35 países e promete superar em muito o calor do centro do Sol

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 12/12/2023 às 18:55
Engenharia do maior reator de fusão nuclear na França: megaprojeto foi colaborado por 35 países e promete superar em muito o calor do centro do Sol
Maior reator de fusão nuclear na França (Foto: Divulgação)

O ITER é mais do que um projeto de engenharia; é um símbolo de inovação, colaboração e esperança para um futuro mais sustentável. À medida que o projeto avança, ele não apenas desafia os limites da ciência e da engenharia, mas também nos aproxima de uma era de energia limpa e abundante para todos.

O mundo da engenharia está prestes a testemunhar um marco histórico com a construção do maior reator de fusão nuclear, o ITER (International Thermonuclear Experimental Reactor), localizado na França. Este projeto colossal, que começou em 2013, é o resultado da colaboração de 35 nações e promete revolucionar a geração de energia elétrica.

O poder da fusão nuclear

O reator tokamak do ITER, uma vez concluído, será capaz de conter plasma a temperaturas de centenas de milhões de graus, superando em muito o calor do centro do Sol. Este avanço científico tem o potencial de desbloquear uma nova forma de geração de eletricidade, livre dos impactos ambientais associados aos combustíveis fósseis e sem os riscos de colapsos nucleares associados à fissão nuclear.

A construção do ITER é um feito de engenharia sem precedentes, o reator, que pesará cerca de 23 mil toneladas, é uma estrutura complexa que exige precisão e inovação em todos os aspectos, desde a terraplenagem até o uso de aço e concreto. O projeto inclui sistemas de aquecimento e resfriamento avançados, com ímãs supercondutores para conter o plasma e uma torre de resfriamento para dissipar o calor gerado. Você pode ver o megaprojeto filmado por drone, acompanhe abaixo.

Um dos maiores desafios do ITER é a necessidade de manter o equilíbrio térmico e estrutural do reator

Isso envolve o uso de tecnologias criogênicas para resfriar os ímãs supercondutores e sistemas de aquecimento para elevar a temperatura do plasma. E vamos além, a estrutura deve ser capaz de resistir a condições extremas, como terremotos e inundações, garantindo a segurança e a integridade do reator. Evitando acidentes como em Chernobyl, a matéria da BBC está incrível.

O ITER não é um passo em direção a um futuro de energia limpa e sustentável. Embora o reator em si não produza eletricidade, ele serve como um campo de testes para aperfeiçoar as tecnologias necessárias para um reator de fusão comercial. A expectativa é que o ITER demonstre a viabilidade da fusão nuclear como uma fonte de energia poderosa e ambientalmente responsável.

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A colaboração internacional no projeto ITER é um exemplo inspirador de como países de todo o mundo podem se unir em prol de um objetivo comum. Este projeto não apenas avança no campo da engenharia e da física, mas também representa um investimento significativo no futuro da infraestrutura energética global.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 2.300 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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