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Energia solar – Setor deve gerar 147 mil novos empregos em 2021, com cerca de 22,6 milhões de reais em investimentos

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 27/05/2021 às 16:58
Energia solar – empregos – energia
Trabalhador no setor de energia solar/ Fonte: Portal Energias Renováveis

Segundos dados da Absolar, em 2020, o setor de energia solar no Brasil recebeu aportes de 13 milhões de reais e gerou 86 mil empregos

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), atualmente, o Brasil ocupa a 11ª posição mundial no ranking de investimentos em energia solar. A associação também mostra que, somente no ano passado, cerca de 86 mil novos empregos foram gerados, com investimentos de R$ 13 bilhões. A entidade ainda prevê que ainda neste ano, o setor de energia solar gere mais de 147 mil novos empregos em todo o país e atraia R$ 22,6 bilhões em novos aportes. Veja ainda: Ceará abrirá nova fábrica de painéis de energia solar e muitos empregos serão gerados

Energia fotovoltaica no Brasil

Segundo a associação, o modelo de energia solar foi regulamentado no país em 2012 e, desde então, se transformou em uma indústria responsável por gerar milhares de empregos todos os anos, movimentando a economia. Segundo a Absolar, 1 GW de potência instalada tem a capacidade de gerar mais de 30.000 novos empregos em todo o segmento.

Os empregos dentro do setor de energia solar variam muito e as áreas de atuação no mercado são bem diversificados. No segmento fotovoltaico, atuam profissionais das engenharias ambiental, mecânica e elétrica, profissionais de logística e vendas, eletricistas e técnicos de instalação.

Mariane Hartmann Crespi, engenheira civil que trabalha com energia solar há oito anos, diz que, antes de começar a atuar no segmento, já desenvolvia pesquisa nessa área dentro da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A engenheira já está há três anos trabalhando na Topsun Energia Solar, uma companhia empresa referência no setor.

Segundo ela, houve interesse pelo assunto enquanto cursava engenharia, com o sonho trabalhar na área. Ela começou como estagiária e, desde então, trabalhou em vários setores: no campo, acompanhando as instalações, fazendo orçamentos, projetos, vendas, comercial e pós-vendas. Mariane diz que tem sido muito gratificante, pois além de ser um produto com muita tecnologia envolvida, é um produto que gera economia para o cliente, beneficia a rede de energia, contribui com o meio ambiente e gera muitos empregos.

Segundo a Absolar, estabelecer um marco legal para a geração distribuída de energia no Brasil é a melhor forma de evitar o risco de retorno de recursos solares e outros renováveis ​​para a geração distribuída de energia em telhados, paredes externas e pequenos terrenos no país. Atualmente, a Assembleia Nacional está passando um projeto de lei para debater o marco legal, e o projeto é apresentado pelo deputado federal Lafayette de Andrada.

Contudo, o apoio de uma sociedade organizada e de empresas locais é fundamental para o estabelecimento de um marco jurídico transparente, justo e que reconheça os benefícios da energia solar na geração distribuída de energia no país.

O presidente da Absolar diz que a energia solar cada vez mais terá um papel importante na abordagem estratégica para atingir as metas de desenvolvimento socioeconômico e sustentável em todos os estados brasileiros. Segundo ele, a tecnologia fotovoltaica é vital para a recuperação econômica após a pandemia, além de ser um recurso renovável que pode gerar mais empregos no planeta.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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