Com juros baixos e carência de até 120 dias, financiamento de energia solar se torna mais vantajoso que a fatura elétrica.
A energia solar residencial está cada vez mais presente nos telhados brasileiros, principalmente graças ao seu custo-benefício a longo prazo.
Contudo, o investimento inicial ainda representa um desafio para muitas famílias.
De acordo com o site O Liberal, publicado em 25 de março de 2025, o financiamento surge como alternativa viável, já que a parcela pode ser menor que a conta de luz tradicional.
-
FIRJAN projeta R$ 1 trilhão em investimentos em energia no Rio de Janeiro até 2035, com 40% em renováveis e impulso à infraestrutura sustentável no Estado
-
Brasil investe R$ 60 milhões em novo centro de competência para produção de hidrogênio limpo e inovação tecnológica na transição energética da indústria brasileira
-
EDP transforma Guarulhos com postes de energia solar e inclusão social: projeto sustentável reforça segurança e impulsiona protagonismo comunitário
-
PEC que descentraliza a distribuição de energia elétrica ganha força com apoio de entidades e promete impulsionar o crescimento da energia solar no Brasil
Juros baixos e economia imediata
Segundo o especialista Ruan Gomes, diretor comercial de uma empresa especializada na Grande Belém, um cliente que paga R$ 600 por mês de energia consome, em média, 500 kWh mensais.
Nesse caso, um sistema fotovoltaico dimensionado para essa demanda pode ser financiado com juros entre 1,7% e 1,8% ao mês.
Assim, a parcela do financiamento pode ser menor do que a fatura mensal da concessionária.
Além disso, o consumidor deixa de depender da distribuidora e passa a gerar sua própria energia, o que representa economia desde o primeiro mês de geração.
Carência amplia acesso à energia limpa
Outro benefício destacado é a possibilidade de o cliente iniciar o pagamento com carência de até 120 dias.
Por exemplo, se o contrato for fechado em 25 de março, o pagamento da primeira parcela poderá ser feito somente em 25 de julho.
Isso dá tempo para que o sistema seja instalado, entre em operação e comece a gerar retorno antes mesmo da primeira cobrança.
Segundo Ruan, isso aumenta a segurança financeira e facilita a decisão de investir em energia solar.
Estrutura das empresas influencia a qualidade
Apesar das vantagens, o especialista alerta que nem todas as empresas oferecem segurança na execução dos projetos.
Muitos eletricistas se tornam MEI, abrem CNPJs e terceirizam todo o serviço, o que pode comprometer a entrega e o suporte técnico.
Por isso, ele recomenda que o consumidor busque empresas com estrutura física, equipe própria e suporte pós-venda, garantindo mais confiança e tranquilidade.
Nesse cenário, o financiamento ganha ainda mais relevância ao tornar o investimento acessível com respaldo técnico e operacional.
Geração própria cresce no Pará
Segundo a Absolar, o Pará conta atualmente com mais de 44,7 mil sistemas instalados, atendendo mais de 51,2 mil consumidores.
O número representa um crescimento expressivo, especialmente entre 2022 e 2023, período em que o número de beneficiados com energia solar quase dobrou no estado.
Com isso, a geração distribuída segue em expansão e demonstra que o financiamento pode ser uma chave para acelerar ainda mais a adesão de novos consumidores.


-
Uma pessoa reagiu a isso.