Empresas acreditam que, com a publicação do novo marco legal e o aumento na conta de luz, a energia solar tem tudo para crescer ainda mais em 2022
Após a publicação da Lei 14.300, que institui o marco legal da microgeração e da minigeração distribuída, diversas empresas brasileiras já estão apostando em um mercado mais movimentado no segmento de energia solar para 2022. Pensando nisso, as companhias já estão adquirindo equipamentos para satisfazer as expectativas de seus clientes e para garantir que o estoque fique cheio de produtos.
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“Estamos preparados para um crescimento de 150% em 2022, graças a vários produtos disruptivos que estamos adicionando ao nosso portfólio, como os microinversores QT2D e DS3D, da APsystems, e outros fabricantes”, explicou Leandro Martins, presidente da Ecori Energia Solar, ao comentar que a expectativa é de que o mercado nacional multiplique seus crescimentos em relação a 2021.
Roberto Caurim, diretor executivo da Bluesun, acredita que o crescimento previsto para o setor de energia solar em 2022 também ocorre por um conjunto de fatores. Além da promulgação do Marco Legal da GD (geração distribuída), Roberto volta o foco para o preço da energia elétrica, que tende a continuar subindo em 2022.
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“O mercado fotovoltaico tende a crescer muito neste ano. A Bluesun intensificou as suas compras e sua programação com fornecedores internos e externos e impulsionou a venda de ao menos 300 MW esse ano. Será um ano excelente e de muita expansão do mercado fotovoltaico. Podem acreditar”, afirmou o diretor.
Entre os integradores, a expectativa também é de que o segmento de energia solar tem tudo para aumentar como em nenhum outro momento da história. Segundo projeções recentes, o Brasil deve acabar 2022 com aproximadamente 25 GW de capacidade instalada em energia solar, o que seria equivalente a um crescimento de mais de 90% se comparado aos números atuais do país, que atualmente possui um pouco mais de 13 GW.
Geovani Magalhães, diretor executivo da GSE Gruop, a empreiteira global em imóveis comerciais, afirma que tem a pretensão de dobrar o faturamento da empresa em 2022. “Investimos em infraestrutura, armazenamento e homologação de equipes terceirizadas. Também compramos uma empresa que é homologada pela Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) e credenciada para fazer obras de redes”, declarou o diretor.
“O nosso planejamento é duplicar o faturamento em relação a 2021 e para isso tivemos que tomar muitas decisões para que pudéssemos atender as demandas. Nossos investimentos foram feitos em todos os setores: administrativo, financeiro e fiscal. Também fizemos estoque e contatos com novos fornecedores”, finalizou Magalhães.
Novo marco legal da Microgeração
A nova lei define os seguintes termos: autoconsumo local, autoconsumo local, consórcio de consumidores de energia elétrica, Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), consumidor-gerador, crédito de energia elétrica, empreendimento com múltiplas unidades consumidoras dentre outros termos que fazem parte da geração de energia solar. O novo marco legal pode ser consultado no Diário Oficial da União.