A turbina funciona também como uma forma de promover a energia limpa, visto que uma de suas principais representantes é a energia eólica
A energia eólica, conforme constatou o relatório de 2022 da consultoria inglesa Ember, é a segunda maior fonte de eletricidade limpa no planeta. Com relação ao Brasil, tal matriz já é a segunda maior produtora de energia do país, sendo responsável por 10,8% da produção. O Brasil ocupa o sexto lugar entre os países do mundo no ranking de capacidade total instalada de energia eólica onshore, segundo os dados do Global Wind Energy Council (Conselho Global de Energia Eólica).
Atualmente, existem inúmeras estruturas voltadas ao aproveitamento da força dos ventos para geração de energia, sejam as grandes turbinas da Mingyang Smart Energy, que possuem pás de 118 metros de comprimento, ou as turbinas cilíndricas e sem pás, como as da Vortex, ou até mesmo a moderna estrutura flutuante do Windcatcher, que é constituída de dezenas de pequenos rotores.
Nesse contexto, a engenheira mecânica Cat Adalay e a designer Rachel Carr, ambas canadenses que trabalham para a empresa Aurea, tomaram a decisão de criar uma turbina eólica portátil, a fim de que mais indivíduos fossem capazes de acessar diretamente essa modalidade limpa de energia. Assim, surgiu a Shine, que dá aos seus usuários a oportunidade de gerar a sua própria energia limpa, independentemente de quaisquer condições de tempo e temperatura.
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Turbina Shine é facilmente montada e funciona conforme a intensidade dos ventos
A turbina Shine possui bateria interna de 12.000 mAh de 5V, além de capacidade de 40 W. Ela pode recarregar e fornecer energia a eletrônicos portáteis, tais como celulares, tablets, câmeras, lanternas, entre outros. A turbina tem o peso de 1,3 kg e leva somente 2 minutos para ser montada, de modo que, quando pronta, apresenta o tamanho de uma garrafa de água de um litro.
A depender da intensidade dos ventos, seu tempo de carregamento dos dispositivos varia. Se eles forem fortes, a turbina recarrega um celular com apenas 20 minutos. Por outro lado, se os ventos tiverem intensidade média, o tempo de recarga é elevado para cerca de uma hora. Por fim, se houver somente uma brisa leve, a duração para a recarga será de em média doze horas.
A turbina portátil shine é, dessa forma, perfeitamente adequada àqueles que passam muito tempo ao ar livre, e está sendo vendida na plataforma de financiamento coletivo Indiegogo por cerca de 325 dólares, com entregas previstas para começarem em outubro.
Energia renovável: Brasil atinge o sexto lugar no ranking mundial de potencial de energia eólica e tem ótimos resultados com a fonte solar
Publicado no dia 4 de abril, segunda-feira, o relatório do Global Wind Energy Council (GWEC) detalha e analisa de forma completa o cenário do setor de energia eólica mundial. Conforme mostra a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), nele é visto que o Brasil subiu uma posição no Ranking de Capacidade Total Instalada de Energia Eólica Onshore em 2021, ocupando, agora, o sexto lugar. Em 2012, o Brasil estava na 15ª posição, e, no ano passado, ele foi consagrado o terceiro país a instalar mais usinas de energia eólica, de acordo com o GWEC.
No ranking de capacidade instalada de 2021, o Brasil alcançou 21,5 gigawatts (GW) de capacidade instalada em usinas de energia eólica onshore e ocupava a posição de número 6, atrás da Espanha (28,3 GW); da Índia (40 GW); da Alemanha (56,8 GW); dos Estados Unidos (134,3 GW) e da China (310,6 GW).
Segundo o site Exame, no contexto mundial, o Global Wind Report 2022 do Conselho Global de Energia Eólica ressalta que a capacidade do planeta expandiu 93,6 GW no ano passado, elevando a capacidade de energia eólica acumulada para um total de 837 GW, de forma a evidenciar o crescimento anual de 12%.
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