Descubra como energia eólica e solar já representam quase 1/4 da eletricidade no Brasil, mostrando o avanço das fontes renováveis no país.
O Brasil vem consolidando, ao longo das últimas décadas, um papel de destaque na geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis.
Portanto, entre essas fontes, a energia eólica e solar se mostra cada vez mais relevante, representando um avanço significativo na matriz energética do país.
Além disso, segundo o Balanço Energético Nacional (BEN) 2025, essas duas fontes responderam por 23,7% da geração elétrica total em 2024, quase um quarto da eletricidade produzida no país.
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88% da energia elétrica no Brasil vem a partir de fontes renováveis
Esse resultado reforça a posição do Brasil como referência mundial em energia limpa e sustentável.
Historicamente, o país sempre contou com uma matriz energética fortemente baseada em fontes renováveis.
Assim, a energia hidráulica dominou durante décadas, aproveitando os rios extensos e a topografia favorável para construir grandes hidrelétricas.
No entanto, a dependência quase exclusiva da água trouxe desafios, como períodos de seca que afetaram a produção de eletricidade.
Por isso, o país começou a diversificar suas fontes, investindo em alternativas como a energia eólica, proveniente do vento, e a energia solar, obtida a partir da luz do sol.
Dessa forma, essa diversificação tornou-se essencial para garantir segurança energética, estimular o desenvolvimento regional e reduzir impactos ambientais.
Expansão da energia eólica
A energia eólica começou a ganhar força no início dos anos 2000, com os primeiros projetos em regiões com ventos constantes, como o Nordeste.
Dessa maneira, esses projetos aproveitaram a capacidade natural do país, explorando áreas costeiras e regiões semiáridas que apresentam ventos fortes e regulares.
Com o tempo, os parques eólicos se espalharam por diversos estados, impulsionados por políticas públicas, leilões de energia e incentivos à produção de energia limpa.
Além disso, em 2024, a geração eólica avançou 12,4%, mostrando a maturidade e o crescimento contínuo desse setor.
Portanto, o sucesso da energia eólica demonstra como o país consegue combinar recursos naturais abundantes com planejamento estratégico e inovação tecnológica.
Além do Nordeste, outras regiões começaram a investir em parques eólicos, mostrando que o potencial brasileiro ainda está longe de ser totalmente explorado.
Com efeito, novos projetos no Sudeste e Sul ampliam a capacidade instalada e reforçam a importância do vento como fonte renovável consistente, especialmente em períodos de estiagem.
Avanço da energia solar
A energia solar apresenta um crescimento ainda mais acelerado.
Inicialmente, poucos acreditavam na viabilidade econômica dessa fonte; no entanto, o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes, a redução do custo dos painéis fotovoltaicos e políticas de incentivo tornaram a energia solar acessível e competitiva.
Entre 2023 e 2024, a geração solar cresceu impressionantes 39,6%, consolidando seu papel na matriz elétrica brasileira.
Além disso, a energia solar se adapta tanto a grandes usinas quanto à autoprodução, com painéis instalados em residências, comércios e indústrias.
Dessa forma, esse crescimento reflete a tendência global de adoção de soluções energéticas limpas e distribuídas.
Ademais, a energia solar promove inclusão energética em áreas remotas, permitindo que comunidades isoladas acessem eletricidade de forma sustentável.
Ao mesmo tempo, o setor solar incentiva a pesquisa e desenvolvimento em tecnologias fotovoltaicas, armazenamento de energia e eficiência.
Isso gera empregos especializados e fortalece a economia tecnológica do país.
Impactos na matriz energética e economia
O crescimento da energia eólica e solar influencia fortemente a matriz energética e a economia do país.
Além disso, ao reduzir a dependência de fontes fósseis e a emissão de gases de efeito estufa, essas fontes descentralizam a geração de energia, permitindo que regiões antes isoladas recebam eletricidade de forma confiável.
Além disso, essa descentralização favorece o desenvolvimento regional, gerando empregos e estimulando investimentos em infraestrutura.
Portanto, o Balanço Energético Nacional 2025 mostra que o aumento da participação das fontes eólica e solar, junto com o crescimento do gás natural (+23,9%), reduziu levemente a participação da hidrelétrica, que caiu 1% em relação ao ano anterior.
No total, a oferta interna de energia elétrica chegou a 762,9 TWh, um aumento de 5,5% em relação a 2023.
Consequentemente, esses números indicam que o Brasil mantém sua tradição de matriz renovável, ao mesmo tempo em que consegue diversificá-la de forma eficiente e sustentável.
Além disso, esse equilíbrio entre diferentes fontes de energia garante fornecimento contínuo e confiável para a população e a indústria.
Comparação internacional e liderança em renováveis
O papel das energias renováveis no Brasil se destaca quando comparado à média mundial e à média dos países da OCDE.
De fato, em 2024, as fontes renováveis responderam por 88,2% da geração elétrica, muito acima da média global.
Desde 2004, o Brasil mantém mais de 70% de sua geração elétrica a partir de fontes renováveis, consolidando sua imagem internacional como país comprometido com sustentabilidade e inovação no setor energético.
Além disso, o crescimento da energia eólica e solar gera impactos positivos na economia.
Ademais, a expansão desses setores exige investimentos em tecnologia, construção e manutenção de parques eólicos e solares, criando milhares de empregos.
Ao mesmo tempo, a redução da dependência de combustíveis fósseis mantém os preços da energia mais estáveis.
Isso torna o setor elétrico resiliente a crises externas, como flutuações no preço do petróleo ou eventos geopolíticos.
Portanto, a liderança brasileira em renováveis também exerce efeito diplomático e ambiental.
Dessa forma, o país se torna exemplo de políticas de energia limpa, cooperação internacional e cumprimento de metas climáticas globais.
Tecnologia e integração à rede elétrica
Outro ponto importante é integrar as energias renováveis à rede elétrica.
Isso porque a natureza intermitente do vento e do sol exige sistemas inteligentes de armazenamento e distribuição de energia.
Dessa forma, o país estimula o desenvolvimento de tecnologias como baterias de grande capacidade, redes inteligentes (smart grids) e soluções de eficiência energética.
Isso fortalece toda a infraestrutura energética do país.
Portanto, o Brasil se encontra em um momento crucial de transição energética.
A combinação de energia eólica, solar e hidrelétrica, junto com o aumento da participação do gás natural, demonstra que é possível construir uma matriz elétrica equilibrada, sustentável e confiável.
Assim, essa trajetória reforça a posição do país como líder em geração de eletricidade limpa e inspira outros países a investirem em soluções renováveis.
Além disso, investimentos em armazenamento de energia e conectividade de redes permitem aproveitar melhor o potencial de cada região e reduzir perdas.
Isso torna a matriz mais eficiente e moderna.
Energia limpa como estratégia de longo prazo
A história do setor elétrico brasileiro mostra que investimentos em energia eólica e solar não representam apenas uma tendência passageira.
De fato, políticas públicas consistentes, incentivos à inovação tecnológica e conscientização da sociedade sobre a importância da sustentabilidade garantem que essas fontes se consolidem.
Com a continuidade desse caminho, o Brasil ampliará ainda mais a participação da energia limpa.
Isso fortalece sua economia, protege o meio ambiente e garante energia para as próximas gerações.
Em resumo, os números mais recentes confirmam que energia eólica e solar representam quase um quarto da geração elétrica no Brasil, marcando um avanço histórico na diversificação e modernização da matriz energética nacional.
Assim, o crescimento contínuo dessas fontes mostra que é possível conciliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental.
Dessa maneira, o país se transforma em referência global em energia limpa e renovável.
Com planejamento estratégico e investimentos contínuos, o Brasil poderá atingir novas metas de geração sustentável, garantindo segurança energética e sustentabilidade para décadas futuras.