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Enauta conclui primeira emissão de debêntures e levanta R$ 1,4 bilhão para a implementação do Sistema Definitivo com novo FPSO no Campo de Atlanta

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 26/12/2022 às 18:20
A companhia finalizou com sucesso sua primeira emissão de debêntures simples em oferta pública restrita, com arrecadação de R$ 1,4 bilhão. O montante será utilizado para a instalação do Sistema Definitivo no Campo de Atlanta e da nova plataforma FPSO da Enauta.
Fonte: The Capital Advisor

A companhia finalizou com sucesso sua primeira emissão de debêntures simples em oferta pública restrita, com arrecadação de R$ 1,4 bilhão. O montante será utilizado para a instalação do Sistema Definitivo no Campo de Atlanta e da nova plataforma FPSO da Enauta.

A semana está bastante positiva para os negócios futuros da companhia de óleo e gás Enauta, que conseguiu um feito importante nos últimos dias. Para esta segunda-feira, (26/12), a empresa está com a sua primeira emissão de debêntures simples em oferta pública restrita finalizada. Foram levantados mais de R$ 1,4 bilhão para a implementação do Sistema Definitivo no Campo de Atlanta, na Bacia de Santos, incluindo a instalação de uma nova plataforma FPSO.

Primeira emissão de debêntures da Enauta é finalizada com sucesso e a companhia se prepara para os investimentos futuros no Campo de Atlanta

A companhia Enauta concluiu nos últimos dias a sua primeira emissão de debêntures simples em oferta pública restrita, conseguindo um grande sucesso na operação.

A emissão totalizou o montante de R$ 1,4 bilhão, sendo cerca de R$ 737 milhões de debêntures da Primeira Série e aproximadamente R$ 663 milhões de Segunda Série, ambas não conversíveis em ações.

Dessa forma, a empresa de petróleo e gás natural utilizará o valor para a implementação do Sistema Definitivo no Campo de Atlanta, localizado na Bacia de Santos. O projeto inclui também a instalação de uma nova plataforma FPSO na região.

Atualmente, o Campo de Atlanta é operado pela Enauta utilizando o Sistema de Produção Antecipada, por meio do FPSO Petrojarl I.

No entanto, a empresa pretende mudar isso e iniciar a utilização do Sistema Definitivo na área. Para isso, o valor arrecadado com a emissão de debêntures será utilizado para a instalação de uma nova plataforma FPSO, a OSX-2, no local, cuja operação deve ser iniciada em 2024.

“Concluímos a nossa primeira emissão de debêntures, obtendo acesso aos recursos necessários para financiar o projeto de Atlanta e melhorar a nossa estrutura de capital. Este é mais um passo para posicionarmos a Enauta como a independente brasileira com o portfólio mais balanceado e com maior potencial de geração de valor”, afirmou o CEO da Enauta, Décio Oddone.

Entenda o que são os debêntures arrecadados e como a empresa utilizará o montante para a implementação da nova plataforma FPSO no Campo de Atlanta

Os debêntures são títulos de dívida pelos quais uma empresa oferece direito de crédito aos investidores. Dessa forma, a Enauta afirmou que os recursos arrecadados com a primeira série de debêntures serão utilizados exclusivamente para reembolso e/ou pagamento futuro de gastos, despesas ou dívidas relacionadas à implementação e desenvolvimento do Sistema Definitivo do Campo de Atlanta. 

O montante será então destinado a todas as operações necessárias para a implementação do sistema, incluindo a instalação da nova plataforma FPSO OSX-2 na região da Bacia de Santos. Feito isso, a empresa petroleira pretende utilizar o valor arrecadado na emissão da segunda série para o reforço do capital de giro, bem como outros propósitos corporativos gerais.

Saiba mais sobre a companhia Enauta

A Enauta, anteriormente conhecida como Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP), é uma empresa brasileira que atua no setor de exploração e produção de petróleo e gás.

Sua estrutura operacional conta com dois ativos em produção, os campos de Manati e de Atlanta. A empresa também detém 100% de participação em 3 blocos na região norte e 50% em um bloco na bacia de Santos.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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