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Empresa sucroenergética investirá R$ 94 milhões para desenvolvimento de projeto de produção de biogás, em Goiás

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 20/09/2021 às 12:14
Atualizado em 19/08/2022 às 05:06
Biogás – projetos – produção
Unidade da Jalles Machado/ Fonte: Jornal Opção

A Jalles Machado fechou com a Albioma para desenvolver um projeto de produção de biogás a partir da vinhaça, resíduo da destilação do etanol

A Jalles Machado fechou com a Albioma um contrato relativo ao projeto de expansão para aumento da eficiência energética da unidade de geração de energia por biomassa adjacente à Usina Otávio Lage e para desenvolvimento de projeto de produção de biogás a partir da vinhaça, resíduo da destilação do etanol. A empresa sucroenergética projeta investir R$ 94 milhões. Leia ainda esta notícia: Copel e usina de Itaipu colocam em ação projeto pioneiro que gera energia a partir do biogás no oeste do Paraná

O projeto da produção de biogás a ser executado na Usina Otávio Lage, no estado de Goiás

A parceria entre a Jalles Machado, empresa referência no setor sucroenergético e a Albioma, produtora independente de energia, tem como parte do projeto da produção de biogás na Usina Otávio Lage, no estado de Goiás, a contribuição por esta de Biomassa, Vinhaça e de outros ativos sujeitos a opção de compra em 2033 ou ao final da relação entre as duas companhias.

A outra parte do projeto de produção de biogás a partir da vinhaça, resíduo da destilação do etanol, visa honrar com as obrigações assumidas pela Albioma no contrato de compra de energia, com prazo de 20 anos a partir de 2025, para o volume de 64 GWh e preço garantido de R$ 202,35/MWh, conforme ajustado pela inflação, fruto do Leilão ANEEL 007/2021 (A4) realizado em 8 de julho de 2021.

Albioma Codora Energia venceu recentemente o leilão realizado pela Aneel

A subsidiária da Jalles Machado, a Albioma Codora Energia, venceu leilão realizado pela Aneel para a venda de 64 gigawatts hora (GWh) de energia. Segundo o documento, o prazo do contrato será de 20 anos a partir de 2025 a um e preço garantido de R$ 202,35/MWh, a ser ajustado pela inflação.

Para honrar o acordo, a empresa conta com o aumento da eficiência energética da unidade de geração de energia por biomassa adjacente à Usina Otávio Lage e o desenvolvimento do projeto de produção de biogás. “A unidade de produção de biogás, que contará com tecnologia de produção inovadora, encontra-se em fase de desenvolvimento, com a gestão do projeto a cargo da Albioma”, informou.

Confira ainda esta notícia: Com aposta em energias renováveis, Vivo inaugura sua nova usina de biogás, no estado de Pernambuco

A Vivo, maior empresa de telecomunicações do país, avança em iniciativas que priorizam as fontes renováveis de energia e inaugura em Caruaru, no estado de Pernambuco, sua primeira usina de biogás na região Nordeste. Esta é a segunda unidade neste modelo dedicada ao consumo da Vivo no país. A nova usina de biogás da operadora foi construída e operada pelo Grupo Gera. A usina está instalada no aterro sanitário do município de Caruaru, no Pernambuco, e tem capacidade de gerar 18.834 MWh/ano, destinados a atender mais de 1.100 unidades consumidoras da empresa localizadas no estado, como lojas, sites e antenas.

No modelo de geração distribuída, a produção de energia das usinas, que ficam localizadas mais próximas aos pontos consumidores das empresas, é injetada na rede de distribuição da concessionária local. O diretor de Patrimônio da Vivo, Caio Guimarães, revela que a produção de energia renovável no modelo de geração distribuída traz benefícios econômicos, sociais e ambientais, pois contribui para minimizar perdas no sistema, alivia a carga da rede, evita impacto no meio ambiente e ainda incentiva o desenvolvimento local.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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