O Plano de Fortalecimento da Frente Marítima que inclui Niterói na composição de um cluster, é dividido em cinco grandes projetos e tem previsão de ser anunciado no aniversário da cidade, dia 22 de novembro.
As Indústrias naval e petrolífera de Niterói, estão em sincronia para a geração de empregos e negócios, onde a retomada do Comperj favorecerá a cidade. Semana passada, a Petrobras assinou uma parceria com a norueguesa Equinor para escoamento do gás natural pelo Comperj, no mesmo momento em que, a Toyo Setal venceu licitação para obras no Complexo Petroquímico, onde a estimativa é a criação de 5 mil empregos.
E não para por aí, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron) anunciou uma soma de forças com prefeituras de Niterói para o reaquecimento da indústria naval.
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O alvo é a criação do Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro, que reúne o polo marítimo de Niterói e integrando os setores de óleo e gás, portuário e pesca a fim de gerar empregos e negócios.
O projeto cluster faz parte do Plano de Fortalecimento da Frente Marítima da Niterói, que está sendo desenvolvido pela prefeitura, através da Secretaria municipal de Fazenda e da Agência de Atração de Investimentos Nit-Negócios.
Não só o cluster mas a dragagem do Canal de São Lourenço também beneficiará o porto de Niterói e todo o setor. O plano promete tirar do papel o terminal pesqueiro e desenvolver outros dois projetos: um relacionado à cadeia de serviços e outro à área turística.
Segundo a secretária municipal de Fazenda, Giovanna Victer “Hoje em dia o setor naval de Niterói é visto quase como abandonado, sucateado, e já teve um grande potencial de geração de emprego”.
“A frente marítima tem muitos setores além de estaleiros e construção naval, como óleo e gás, turismo, pesca e reparos navais. A Emgepron tem grande especialidade em economia do mar, então começamos uma conversa porque esse plano tem o objetivo de identificar os principais potenciais para gerar emprego e prosperidade no setor.” concluiu a secretária.
A intenção da Emgepron é mobilizar as sete cidades presentes no entorno da Baía de Guanabara (Rio, Niterói, Magé, Duque de Caxias, São Gonçalo, Guapimirim e Itaboraí), com o Estado do Rio e a União, para criar mecanismos e possibilitar ações em benefício do desenvolvimento da indústria naval.
O cluster elaborado pela Emgerpon tem como eixos prioritários o adensamento das cadeias produtivas relacionadas à construção e reparação naval militar e mercante, a geração de estímulos à economia do mar — como venda de cartas náuticas, levantamentos hidrográficos, dragagens, manutenção de embarcações, alienação de meios navais, docagens e perícias — e subsidiar e fortalecer a plataforma de exportações da base industrial de defesa.
De acordo com a secretária, o lançamento Plano de Fortalecimento da Frente Marítima chega no momento em que os investidores estão tomando decisões de onde vão instalar suas operações dos grandes leilões de óleo e gás que estão sendo feitas nesse segundo semestre.
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