STI Norland atua na fabricação e no fornecimento dos chamados trackers, que são rastreadores usados em plantas de geração de energia solar fotovoltaica
Apesar da pandemia do coronavírus, o grupo espanhol STI Norland que encerrou 2019 com uma participação de 39% no mercado brasileiro, está otimista com seus negócios neste ano no Brasil. Confiança da indústria no Brasil aumenta após afrouxamento nas medidas de quarentena
Leia também
- Operário cai de torre eólica em que trabalhava e morre no RN
- Ministério da Economia tem construção civil como modelo na volta ao trabalho
- Empresa de petróleo e gás pretende investir US$ 200 milhões em campos onshore do Rio Grande do Norte
STI Norland fabrica e fornece trackers, que são rastreadores usados em plantas de geração de energia solar fotovoltaica para alterar a posição dos painéis durante o dia, seguindo o caminho do sol.
Com um recorde de R$ 700 milhões em novos pedidos no primeiro trimestre, a empresa está otimista e espera terminar o ano com um faturamento de R$ 1 bilhão.
- SolaX Power: Pioneira em Tecnologia de Energia Limpa e Sustentável
- Incrível usina solar no meio do mar: China inaugura megaprojeto de 1,2 mil hectares com quase 3 mil painéis, revolucionando o setor energético
- E se, em vez de pagar, você ganhasse com a conta de luz? Tesla transforma lares em potentes usinas de energia com 7 mil baterias!
- Importante Usina (BR) será reaberta com produção histórica e gerará 1.200 novos empregos diretos!
“Para nossa surpresa, todos os nossos clientes continuaram apostando no setor solar, mesmo com a depreciação do real”, dosse Javier Reclusa, CEO da STI Norland.
O executivo acrescenta “Acho que a partir de julho, o mercado solar será reativado mais do que temos esperado. E isso será por conta da melhoria do câmbio e da retomada dos comércios. Para agosto e setembro, imaginamos que tudo voltará a uma relativa normalidade”.
De acordo com os dados da Wood Mackenzie, a STI Norland encerrou 2029 com uma participação de 39% no mercado brasileiro, tornando a maior empresa de trackers do Brasil. Para o executivo, os resultados se tornaram possíveis, sobretudo, ao adquirir a confiança dos clientes.
Para a surpresa da companhia, todos os seus clientes continuaram apostando no setor de energia solar, apesar do cenário de crise econômica provocado pela pandemia, que depreciou do real frente ao dólar e ao euro.
“Todos os clientes continuaram fazendo pedidos e tivemos um recorde de pedidos no primeiro trimestre, com mais de R$ 700 milhões, tanto na geração distribuída quanto na centralizada. Alguns projetos foram adiados, mas que estão pré-ativando novamente agora no segundo semestre”, afirmou Javier
A expectativa é que a partir de julho, o mercado de energia solar seja reativado além do esperado. E isso será por conta da melhoria do câmbio e da retomada dos comércios. Já agosto e setembro tudo deverá voltar a uma relativa normalidade.
Atualmente no Brasil, a STI Norland conta com 60 colaboradores em seu escritório central em São Paulo, onde fica toda a parte administrativa, comercial e financeira.
A fábrica da empresa fica em Camaçari (BA), onde acontece uma parte da fabricação dos componentes. A companhia conta com um centro logístico de distribuição para o Brasil e para o exterior.
A localização da fábrica é um ponto estratégico devido ao porto, já que a empresa importa uma parte do material, além também de ser o epicentro da maioria dos projetos solares do Brasil.
Com os projetos indo a todo vapor, STI Norland espera encerrar 2020 com um faturamento de R$ 1 bilhão aqui no Brasil e multiplicar por quatro o faturamento do ano passado. Para o próximo ano, a expectativa é crescer ainda mais com os projetos que estão vindo e aqueles que estão em negociação.
Atualmente a companhia está envolvida em cerca de 40 projetos. Em termos de maiores projetos, a empresa atua no projeto Pereira Barreto, da empresa EDP; além de um projeto de 465 MW do grupo Pátria; além destes a companhia está fazendo todos os projetos da Canadian Solar aqui no Brasil.
-por petronoticias