Bandeira estatal já é aceita em pontos turísticos e aguarda autorização para emissão de cartões no país
A UnionPay é uma bandeira de cartões de pagamento fundada em 2002 pelo governo da China, com atuação global e presença em mais de 180 países. Nos últimos anos, a marca começou a ganhar espaço no Brasil, especialmente em estabelecimentos que atendem turistas estrangeiros. Conforme apuração do Estadão, a empresa se prepara para operar de forma mais ampla no país, por meio de parceria com a fintech brasileira LEFT, responsável pela emissão e integração com o sistema financeiro nacional.
Hoje, cartões internacionais da UnionPay já são aceitos em redes comerciais de cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Foz do Iguaçu, Manaus e Salvador. A bandeira também funciona para saques e consultas em caixas eletrônicos do Banco Itaú e na rede Saque e Pague, além de ser processada por terminais das adquirentes Rede e Stone.
Presença atual e próximos passos no Brasil
De acordo com informações divulgadas pelo site GGN, a LEFT será a parceira responsável por viabilizar a entrada formal da UnionPay no mercado brasileiro. Isso inclui não apenas a aceitação, mas também a emissão de cartões no país. Apesar do anúncio, nem a fintech nem a UnionPay responderam aos pedidos de confirmação oficial.
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Para começar a emitir cartões no Brasil, a bandeira precisa obter autorização do Banco Central, que exige o cumprimento de normas de segurança, transparência e fiscalização as mesmas aplicadas a outras marcas como Visa e Mastercard. Até o momento, a UnionPay não aparece na lista oficial de empresas autorizadas a operar emissões no país.
A China pode controlar operações brasileiras?
Para analistas como Alexandre Chaia (Insper) e Myrian Lund (FGV), o risco de controle externo das transações é inexistente. Isso porque todas as empresas do setor precisam seguir as mesmas regras e prestar contas ao Banco Central, incluindo a apresentação de documentos, informações financeiras e dados eletrônicos.
A legislação brasileira obriga que qualquer bandeira de cartões que atue no país tenha representante legal no território nacional e se submeta a auditorias e inspeções. Caso não cumpra as exigências, a empresa fica sujeita a sanções.
Potencial e limitações da UnionPay no Brasil
Embora já possua ampla rede de aceitação internacional, a UnionPay ainda é pouco conhecida pelos consumidores brasileiros. A entrada formal no mercado nacional pode aumentar a concorrência no setor de pagamentos e oferecer alternativas a lojistas e clientes, especialmente em operações com turistas asiáticos.
Por outro lado, a emissão de cartões para o público local dependerá de autorização e regulamentação. Até lá, o uso continuará restrito a transações com cartões emitidos no exterior.
E você, acredita que a chegada da UnionPay pode aumentar a concorrência e beneficiar o consumidor brasileiro? Ou acha que a entrada de uma nova bandeira no mercado trará mais desafios que vantagens? Compartilhe sua opinião nos comentários.
Sou a favor da concorrência e creio que possivelmente poderá baixar os custos para o consumidor brasileiro.
Seja bem vinda! Vai melhorar.
Seja muito bem vinda UnionPay, Que possa entrar em operaçao o mais rapido possivel.