Elon Musk ameaça desmembrar a Tesla se não obter 25% da empresa. Sem IA e robótica, Tesla perderia valor. Descubra como isso impactará o futuro da Tesla antes da votação de 13 de junho.
Elon Musk já faz algum tempo que está ameaçando romper a Tesla. As demissões em massa, para depois readmitir parte da equipe, e sua aposta nos robotáxis de condução autônoma são alguns dos exemplos mais recentes. Muitos viam nessas ações uma ameaça para conseguir 25% dos direitos de voto na Tesla.
Recentemente, em um post no X (antes Twitter), ele confirmou o que pode ser visto como uma ameaça aos acionistas da Tesla: me deem 25% da empresa ou não haverá produtos de Inteligência Artificial e robótica na companhia.
Sem Inteligência Artificial e robótica, a Tesla não vale nada
Ele lembrou que, aos seus olhos, a empresa não valerá nada sem essas duas áreas de negócio. A Inteligência Artificial é, por exemplo, essencial para a condução autônoma de nível 4 e 5 dos carros. Apesar de que o Autopilot FSD da Tesla (uma condução autônoma de nível 2 similar ao que propõem quase todos os fabricantes) é considerado pela agência de segurança nas estradas dos EUA, a NHTSA, um sistema muito imperfeito e que já provocou acidentes fatais. De qualquer forma, esse ultimato pode ter enormes implicações para o futuro da Tesla.
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Segundo o último registro oficial na comissão de valores mobiliários dos EUA de 2023, Elon Musk possuía 13% dos direitos de voto na Tesla e cerca de 23% das ações. Sua participação na companhia vem diminuindo em relação aos seus inícios devido à compra do Twitter. Em 2022, ele vendeu ações da Tesla no valor de 23 bilhões de dólares.
O ultimato de Elon Musk
Para que Musk obtivesse 25% do controle de voto, ele precisaria receber um pacote de ações no valor de cerca de 60 bilhões de dólares, segundo lembram do Electrek.
Musk assegura que não quer mais dinheiro, apenas os direitos de voto, mas as ações com voto de classe dupla não são realmente possíveis uma vez que a companhia já está listada na bolsa. Uma das maneiras para Musk conseguir um maior controle é que a junta de acionistas aprove seu “pacote de compensação”, ou seja, seu salário, acordado em 2018 e avaliado em 46 bilhões de dólares.
O ultimato de Elon Musk colocou a Tesla em uma encruzilhada. A votação sobre essas propostas acontecerá antes da assembleia geral anual de acionistas da Tesla, que será realizada no dia 13 de junho. O resultado dessa assembleia terá um impacto significativo na direção estratégica da Tesla e na liderança de Musk à frente da empresa.