A subsidiária da Eletrobras ressalta que os aportes para a usina Angra 3, mostram o compromisso da companhia em finalizar o empreendimento
Ontem, a Eletronuclear, subsidiária da estatal Eletrobras, disse que os investimentos nas obras da usina nuclear de Angra 3 desde dezembro de 2020 até 2023 deverão somar R$ 6 bilhões. A diretora financeira da Eletrobras ainda apontou que os aportes para a usina nuclear, que deverá funcionar em 2026, mostram o compromisso da companhia em finalizar o empreendimento. Confira ainda esta notícia: Eletrobras investirá cerca de R$ 2,7 bilhões na usina de Angra 3, para acelerar as obras em 2021
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Os investimentos a serem realizados na usina nuclear Angra 3
Segundo o diretor técnico da Eletronuclear, Ricardo Pereira dos Santos, a maior parte dos investimentos da usina nuclear Angra 3, deverá ser destinada à construção civil, montagem, complementação de projeto civil e eletromecânico e engenharia. Santos também citou, durante apresentação em seminário internacional sobre energia nuclear, as dificuldades após vários contratos de suprimentos nacionais terem sido interrompidos em 2015, após a obra de Angra 3 ser paralisada em meio a investigações da Lava Jato.
O objetivo é ter Angra 3, cujo projeto remete originalmente à década de 1980, conectada ao sistema interligado nacional no final de 2026, à medida que o empreendimento está sendo retomado. O progresso da obra civil de Angra 3, projetada para ter potencial instalada de 1.405 MW, é estimado atualmente de pouco mais de 65%.
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No ano passado, a Eletrobras aportou cerca de 1 bilhão de reais e prevê destinar para Angra 3 mais aproximadamente 2,5 bilhões de reais em 2021, sendo que 850 milhões de reais já foram aportados no primeiro semestre, disse a diretora Elvira. A apresentação da executiva confirmou previsões de investimentos a realizar na usina de cerca de 18,4 bilhões de reais.
A privatização da Eletrobras
Considerando o cronograma de aportes, uma parte dos investimentos previstos na usina nuclear Angra 3, já deverá ser feita com a Eletronuclear segregada da Eletrobras, que deverá ser privatizada até o início do próximo ano. Como a energia nuclear precisa ser tutelada pelo Estado no Brasil, pelas regras previstas na privatização da Eletrobras uma nova estatal será criada para abrigar a Eletronuclear, além da binacional de Itaipu.
Mas a continuidade dos trabalhos irá demandar uma empresa especializada, que possivelmente será estrangeira, formando um consórcio com companhias brasileiras, segundo especialistas presentes no evento. A assinatura dos contratos de obras civis e montagem eletromecânica, com uma chamada empresa EPCista, especializada no setor nuclear, é esperada para dezembro de 2021. A expectativa da Eletrobras é que este EPCista comece as obras em março de 2022.
Veja ainda esta notícia: Governo anuncia retomada da construção da usina nuclear Angra 3 e os investimentos podem chegar a R$ 15 bilhões
O Governo anunciou em maio que iria retomar, o processo de construção da usina nuclear Angra 3, localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. De acordo com o anúncio, ele ainda irá realizar a abertura das propostas das empresas interessadas em participar da obra do empreendimento, em que os investimentos podem chegar a R$ 15 bilhões. Cerca de 18 grupos compraram o edital e visitaram o local onde serão construídos os dois prédios da unidade – um para abrigar o reator (cúpula) e um segundo de uso auxiliar.
A usina nuclear Angra 3 é o maior empreendimento de infraestrutura previsto no Brasil em 2021, com custo estimado das instalações em cerca de R$ 15 bilhões. O projeto inicial da usina nuclear prevê a construção de dois prédios, um para abrigar o reator e o outro para uso auxiliar. De acordo com informações do Governo, a primeira etapa no processo de construção de Angra 3 consiste na abertura das propostas das empresas interessadas em participar da construção do empreendimento.