Planejamento da Eletronuclear é convencer a Eletrobras da importância de término das obras do edifício do reator até 2023
Logo após o presidente da Eletronuclear declarar que a Usina Nuclear Angra 3 não precisa de aporte financeiro internacional para ser construída, agora foi a vez da empresa apresentar o plano de aceleração das obras para a Eletrobras.
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A apresentação acontecerá em duas etapas na semana que vem e espera se terminar a parte mais crítica das obras que é o prédio de contenção do reator até 2023.
Na próxima segunda-feira (06/07) a apresentação será para o Comitê de Auditoria da companhia elétrica e na quarta-feira (08/07), será a vez do Conselho de Administração conhecer mais sobre o tema.
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A ideia das apresentações é mostrar como será feito a aceleração das obras sempre visando a entrada final de operação da usina de Angra 3 que está prevista para 2026.
A Eletronuclear conseguiu a aprovação da capitalização de suas dívidas com a holding Eletrobras, no total de pouco mais de R$ 1 bilhão.
A capitalização está prevista no Plano Diretor de Negócios e Gestão (PDNG) 2020-2024 da Eletrobrás e só depende da aprovação final da Eletrobras para liberação da transação.
Usina nuclear Angra 2 ficará desligada por 22 dias
A usina nuclear Angra 2 localizada em Angra dos Reis – RJ, foi desligada do Sistema Interligado Nacional para reabastecimento de combustível na, segunda-feira, dia 22 de junho.
A Eletronuclear informou que devido a pandemia do novo coronavírus decidiu reduzir as atividades ao mínimo necessário, mantendo apenas o essencial para o trabalho na unidade. A previsão é que a paralisação de Angra 2 dure 22 dias.
A Eletronuclear explicou por meio de nota, que está aproveitando a experiência de usinas nucleares de outros países que também estão fazendo paradas de reabastecimento e manutenção neste período.
Segundo a estatal, das 4,5 mil atividades necessárias para uma parada típica na usina, serão realizadas apenas 1,1 mil ações e o grande desafio será fazer cerca de 20% das atividades de uma parada típica com 15% do pessoal normalmente disponível.
João Carlos da Cunha Bastos, diretor de Operação e Comercialização da Eletronuclear, informou que esta será uma parada inédita, bastante difícil e trabalhosa, mas que manter a geração disponível é essencial para o Brasil neste grave momento que o país vive e, também, para assegurar o equilíbrio econômico da empresa.